tag:blogger.com,1999:blog-8892199135152923012024-02-19T05:42:27.189+00:00DIÁRIOS (FÁBRICAS DO BELO)"O que transforma o mundo é o conhecimento. (...) Só o conhecimento é capaz de mudar o mundo, deixando-o, ao mesmo tempo como ele é. Quando olhamos para o mundo com conhecimento, concluímos que as coisas são imutáveis e, contudo, em perpétua transformação. (...) Do casamento entre o belo e o conhecimento nasce algo (...) a que as pessoas chamam arte."
Yukio Mishima, "O Templo Doirado"
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http://galeriaaberta.com/jose_vieira.htmlJosé Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.comBlogger264125tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-38490516760998927582009-03-06T21:21:00.001+00:002009-03-06T21:25:06.482+00:00Artista usa a própria cabeça para criar arte<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM6yU2QIq0uhKQttq_S-CFQ-QpwK0pHcZo6tWu35A-YPGan8Gm1UerYhU9yfFsmL0JZkKdbbMSvf2B8T3YXBtwpR_ppIA4x8ur3f_zHkL2Ji4dFz1aQmuXiIqmhdbs3b0rzuN_fDthnP0/s1600-h/235.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310188843742807442" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 235px; CURSOR: hand; HEIGHT: 294px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM6yU2QIq0uhKQttq_S-CFQ-QpwK0pHcZo6tWu35A-YPGan8Gm1UerYhU9yfFsmL0JZkKdbbMSvf2B8T3YXBtwpR_ppIA4x8ur3f_zHkL2Ji4dFz1aQmuXiIqmhdbs3b0rzuN_fDthnP0/s400/235.gif" border="0" /></a><br /><div align="justify">Levi van Veluw é um artista multidisciplinar holandês que pensa na arte de uma forma diferente.<br />Como forma de mostrar as suas obras, este artista utiliza a sua própria cabeça para criar as suas obras. Assim, a cabeça do artista transforma-se em floresta, estátua de pedra e muito mais.<br />Levi van Veluw utiliza vários materiais para produzir e dar forma às suas obras, como pedras, musgo e até iogurtes. Exibindo em fotografias a sua arte, o artista cola os materiais na sua própria cara e fotografa-se.<br />Um trabalho de muita paciência e sem manipulação digital que já foi exibido na Europa, nos Estados Unidos e na China. </div><br /><div align="justify">Fonte: <a href="http://diario.iol.pt/acredite-se-quiser/insolito-levi-van-veluw-arte-cabeca-escultura-ultimas-noticias/1047360-4088.html">IOL</a></div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-70162540059159011272009-03-06T21:17:00.002+00:002009-03-06T21:21:03.548+00:00Artista plástico estreia exposição individual<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDC9q2ho99hyphenhyphenHrE4b1AtOaTV0hvBYTAE3dK2TDPK4h0OJzBuTrEqICNcPCem0SvnjNjJdrpzwddbJuzgh9Asz9cFpo0VXlp3-mmHIryRozoi-QVt0jihhcUOUYdNVChH-h4JRieXXiDr0/s1600-h/0,e114fb75-bd10-400f-b3f9-41af8e5d8006.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310187852386456466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; CURSOR: hand; HEIGHT: 309px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDC9q2ho99hyphenhyphenHrE4b1AtOaTV0hvBYTAE3dK2TDPK4h0OJzBuTrEqICNcPCem0SvnjNjJdrpzwddbJuzgh9Asz9cFpo0VXlp3-mmHIryRozoi-QVt0jihhcUOUYdNVChH-h4JRieXXiDr0/s400/0,e114fb75-bd10-400f-b3f9-41af8e5d8006.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Luanda – O artista plástico Sozinho Lopez vai expôr a sua primeira obra individual denominada “O 5º Ano” em Abril deste ano, no Salão Internacional de Exposições da União Nacional dos Artistas Plásticos(UNAP), em Luanda.<br /><br />A amostra, que contará com mais de vinte obras de pintura concebidas em estilo figurativo, aborda diversos aspectos da sociedade angolana, com particular atenção sobre a valorização que se deve dar permanentemente aos aspectos culturais angolanos.<br /><br />Em declarações hoje à Angop, Sozinho Lopes, que já participou em diversas exposições colectivas dentro e fora do país, refere que os símbolos e as máscaras nacionais, anexadas à modernidade representam as suas preocupações artísticas.<br /><br />"Há necessidade de trazer aos olhos da sociedade a essência da angolanidade ante a modernidade que atravessa os nossos hábitos e costumes. Logo, eu vou ao encontro dos rituais e das máscaras e trago a alma do povo, recreada, demonstrando, assim, que o moderno e o passado podem conviver", referiu.<br /><br />Em cerca de cinco anos, depois da sua formação média, o pintor disse ter praticado e pesquisado bastante pelas províncias do país a essência da arte angolana sempre no intuito de reflectir-se sobre o passado e perspectivar o futuro.<br /><br />"O 5º Ano representa assim a entrega pela arte, os contactos com artistas que já algum tempo lidam com a criação, com realce para o pintor e escultor António Gonga, que muito me ajudou a seguir este caminho", salientou.<br /><br />"Diálogo fechado", "A dança bale, expressão cultural II", "Mona diala", "Fragmento de um mundo místico II" e "Vozes de outros sons e ritmos", fazem parte do conjunto das pinturas a expôr e executadas por Sozinho Lopes nas técnicas de óleo e de acrílico sobre tela, assim como técnica mista.<br /><br />Nascido a 17 de Fevereiro de 1976, na província do Uíge, Sozinho Lopes fez o curso médio de artes plásticas em 2003 no Instituto Nacional de Formação Artística (INFA).<br /><br />Presente em colecções institucionais e particulares, o pintor já obteve, em 2006, a menção honrosa do Prémio Cidade de Luanda e uma distinção no concurso " Desenho na Areia" da empresa petrolífera norueguesa Nosrk Hydro.<br /><br />Em 2007 foi galardoado como o segundo classificado do concurso mural de pintura da Embaixada dos Estados Unidos em Angola sobre a vida e obra do Martin Luther King (activista na luta contra o racismo nos EUA) e o Grande Prémio Ensarte de Pintura, sendo que em 2008 venceu o Prémio Cidade de Luanda em Pintura.<br />Fonte:<a href="http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/lazer-e-cultura/Artista-plastico-estreia-exposicao-individual,0a80be60-1c8e-4c50-a63d-b7eb653b8481.html">Angola Press</a></div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-77121680485837597422009-02-08T17:58:00.004+00:002009-02-08T18:10:17.239+00:00ARCO em Madrid<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqeGiMGhZfaV4eeb_9ARq1jkr1XCewjjuUr4EhSpOzPHCM7FNUBKiXr8MYNa7KJrd8vfgBfkDBWjC1tl3kO0GYX2WIiSINN5uEStOFxRKHtog4CwiJG-IkySmeMY0CQoD_Llp5lXLta1Q/s1600-h/gayatri_06.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5300490477702121346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 377px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqeGiMGhZfaV4eeb_9ARq1jkr1XCewjjuUr4EhSpOzPHCM7FNUBKiXr8MYNa7KJrd8vfgBfkDBWjC1tl3kO0GYX2WIiSINN5uEStOFxRKHtog4CwiJG-IkySmeMY0CQoD_Llp5lXLta1Q/s400/gayatri_06.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgARX8qv8D9-9NDvINa6T_J7gamfAQXKNnfxe28e1icHORi41ro3Ap3a3vziW6eWJ045vFtUtbYq-0rg2qbAnK5Syvhl9LyZ9mXbl-UOHmAq6jP6SqX5MhP-dfR3f7DBvk4Bd1rk9BtQfE/s1600-h/gayatri_01.jpg">Gayatri Gamuz <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5300490000897850066" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 385px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgARX8qv8D9-9NDvINa6T_J7gamfAQXKNnfxe28e1icHORi41ro3Ap3a3vziW6eWJ045vFtUtbYq-0rg2qbAnK5Syvhl9LyZ9mXbl-UOHmAq6jP6SqX5MhP-dfR3f7DBvk4Bd1rk9BtQfE/s400/gayatri_01.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEituK1m29eK1MZh1FwHYWWvKe8Zbe9TBiLe2wv8Mfg_r6qsY3ERJxrO3nkMbZ_mdlBahxdkTJa6zNG4SdwvoB5CIkly51jJPsr8iNH-RQMudnrxbTeAc8673XH4V-sGRGEKmFMoBfx4C0s/s1600-h/arco_09.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5300489007806521666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 305px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEituK1m29eK1MZh1FwHYWWvKe8Zbe9TBiLe2wv8Mfg_r6qsY3ERJxrO3nkMbZ_mdlBahxdkTJa6zNG4SdwvoB5CIkly51jJPsr8iNH-RQMudnrxbTeAc8673XH4V-sGRGEKmFMoBfx4C0s/s400/arco_09.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><div><br /><br /><div align="justify">Parece estranho, mas é mesmo assim. Muitos portugueses vão à ArCo, feira de arte contemporânea em Madrid, comprar obras portuguesas aos galeristas portugueses. Dos cerca de 150 mil visitantes, uns 15 mil serão oriundos de terra lusitana. "Mesmo pessoas que habitualmente não frequentam museus ou galerias visitam a ArCo", diz José Mário Brandão, da Galeria Graça Brandão (Porto). "É um pretexto para viajar, e nós, portugueses, gostamos de pretextos." Não se trata, portanto, de um fenómeno acidental, como o de alguém que compra uma fabulosa T-shirt em Londres e só mais tarde depara com a etiqueta Made in Portugal. Aqui a revelação é ante facto. Aliás, é intencional, pois parece que há quem, mesmo frequentando galerias em Portugal, prefira comprar na ArCo as obras que viu lá expostas. Ao galerista cabe o encargo de as voltar a trazer para Portugal e as entregar cá ao feliz comprador, o qual assim já pode dizer que comprou aquilo na ArCo.<br /><br />Há várias razões possíveis para justificar essa tradição. Desde logo, obviamente, a falta de tempo para frequentar galerias. Depois, uma certa impressão de que as galerias levam o melhor do seu acervo aos eventos internacionais - não apenas à ArCo como à Feira de Basel (com extensão em Miami) e à Frieze em Londres, ainda mais importantes. Por último, há a vantagem de poder apreciar o que aqui se faz no contexto do que se faz em todo o mundo. Em torno da ArCo existe uma série de eventos paralelos, com uma feira concorrente (a Madrid Art Fair) e inaugurações em inúmeras galerias que aproveitam a presença maciça de apreciadores de arte na capital espanhola. Há também o lado social; inauguração com a presença dos reis (este ano vai o príncipe Filipe), almoços, jantares, conferências... "Esta é mais feira do que a de Basel ou a Frieze", diz José Mário Brandão. A vida nocturna também é importante, com cafés como o Chicote e o Cock a assumirem papel central.<br /><br /><br />12 galeristas portugueses vão à ArCo 09 mostrar os seus artistas<br /><br />As pessoas que visitam a feira são as que se esperaria que fossem. Empresários, gestores, advogados, médicos e outros membros das classes trabalhadoras com algum disposable income e apetite cultural à medida. Quem circula pela ArCo não demora muito a dar por eles. A toda a hora se ouve falar a nossa língua, ainda que num tom de voz normalmente discreto, como é próprio de tal gente. Por vezes o conhecimento técnico impressiona. Na memória deste jornalista ficou uma conversa do ano passado sobre uma peça conceptual que consistia essencialmente numa enorme folha de papel dobrada em muitas partes. Essa folha tinha uma espécie de areia preta que se ia deslocando em diferentes sentidos. Quando a discussão atingiu o ponto em que alguém referiu a existência de uma peça semelhante algures no universo, o jornalista sentiu-se como o proverbial boi em frente ao palácio. Desesperado, foi em busca das familiares delícias da arte figurativa. Rapidamente as encontrou, pois a ArCo, ao fim e ao cabo, é um evento comercial, onde nem faltam primorosos retratos hiper-realistas a óleo.<br /><br />Na arte contemporânea desapareceu o paradigma dominante. Passadas as grandes revoluções do século XX (surrealismo, dadaísmo, expressionismo abstracto, arte pop, etc.), entrou-se num período em que tudo é possível. Mais que possível, legítimo, no sentido de não haver ninguém, ou quase ninguém, que se atreva a dizer que aquilo não é arte.<br /><br />Em 27 anos de existência, a ArCo mudou bastante. Transferiu-se da Casa del Campo para o recinto da Ifema e passou de evento essencialmente ibérico a uma feira que tenta cada vez mais atrair o grande coleccionador europeu e americano. Hoje em dia chama a atenção pela dimensão. Com cerca de 200 galerias, é uma feira grande e espaçosa. Trata-se de um espaço que, além da arte, é usado para mostrar móveis, automóveis e animais de companhia. Num dos andares ficam os standes maiores, no outro os mais pequenos, que não podem exceder 40 metros quadrados. Há também espaços de performances e conferências. "Como é feito em Madrid, é uma coisa altamente subsidiada - pelo governo, pela região, etc.", diz Carlos Carvalho, da galeria homónima. Há sempre um país convidado, e hoje em dia eles vêm com frequência do chamado mundo emergente. O ano passado foi o Brasil, este ano vai ser a Índia, um mercado que tem crescido exponencialmente ao longo dos últimos anos. 13 galerias e 50 artistas, seleccionados pelo curador Bose Krisshnamachari. Sendo este um assunto artístico e falando-se de Portugal, não podia faltar uma polémica sobre dinheiro. Este ano a polémica, como sempre, teve a ver com critérios. O Governo acha que foi generoso ao oferecer-se para, a título excepcional e em atenção à crise, cobrir os prejuízos que as galerias possam vir a ter até um limite de 20 mil euros. As galerias acham que o Estado tem obrigação de apoiar a internacionalização da arte portuguesa.<br /><br /><br />Para os artistas portugueses, esta é uma montra privilegiada para o mercado internacional<br /><br />"A arte está bem, o mercado é que está mal", diz Luís Serpa, da galeria com o mesmo nome. "Pela primeira vez, a arte e as antiguidades não são refúgio. Deduzo que o cash-flow desapareceu." A crise nota-se na frequência e nas compras, sobretudo por parte dos institucionais. Para os galeristas, a ArCo já não é uma garantia de negócio, e o investimento tem de ser feito à medida. "Quando levava uma escultura de cinco metros de Rui Chafes, era uma aposta. Hoje em dia já não levo peças desse tamanho", diz José Mário Brandão.<br /><br />Com todas as dificuldades, espera-se que a ArCo registe a habitual afluência maciça, uma afluência que já em tempos forçou Luís Serpa a fechar o stande com fita adesiva. E se isso significar que apareçam algumas pessoas a fazer observações e perguntas tontas, tanto pior. De resto, isso cada vez acontece menos. As mais comuns são do tipo: "Isto também eu fazia." Frederico Sequeira, da Galeria Mário Sequeira (Braga), conta que o ano passado apresentou uma instalação que incluía alguns livros no chão. "Isto está um bocado desarrumado", comentou alguém. Também há quem se queixe dos preços, o que em princípio é legítimo, nesta como em qualquer outra área de negócio. Uma vez, um visitante chegou ao stande de uma galeria espanhola e, vendo um quadro de Mark Rothko na parede, perguntou: "Por curiosidade, quanto é?" Sem se voltar, a galerista respondeu: "Por curiosidade, eu não estou aqui." Ainda falando em dinheiro, consta que a mulher de um primeiro-ministro português se escandalizou por haver artistas nacionais a um preço tão alto: "Vou já dizer ao meu marido!" Também há a história daquele miúdo que, vendo uma obra de Miró, perguntou quantos anos tinha o artista quando a fez. Nem todas as galerias reagem igualmente à crise. Algumas desistem de viajar, outras dão preferência a feiras que não a ArCo. Cristina Guerra, Filomena Soares, Paulo Amaro, Graça Brandão, Mário Sequeira, Pedro Oliveira, Presença, Quadrado Azul, Carlos Carvalho, Fonseca Macedo, Fernando Santos, António Henriques são, até nova ordem, os nomes dos resistentes. De 11 a 16 de Fevereiro, lá estarão elas na ARCOmadrid 2009 à espera dos clientes. Os habituais e os outros.<br /><br /><br />Texto publicado na edição do Expresso de 7 de Fevereiro de 2009 </div><br /><br /><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><br />Madrid<a href="http://pt.photography-now.com/institutions/I7148683.html?PHPSESSID=keof0740gos1h58dca499189n2">ARCO ARte COntemporáneo</a></div><br /><br /><br /><br /><div align="justify">Feria InternacionalParque Ferial Juan Carlos I</div><br /><br /><br /><br /><div align="justify">28042 Madrid</div><br /><br /><br /><br /><div align="justify">Fone: +34 91.7225017 </div></div></div></div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-69803542374196930582009-01-14T21:42:00.000+00:002009-01-14T21:43:32.929+00:003º RAID FOTOGRÁFICO NOCTURNO de Cantanhede<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ouikY2rzZeM&hl=en&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/ouikY2rzZeM&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-33047280349303236592008-12-21T14:38:00.000+00:002008-12-21T14:39:30.742+00:00Imagens<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEEro863Gtac70TX2FZ2dvWNFOKbvFV11K2gx0xZHsMbtntULeqIcf2OAs5OobXPdkYKIXYpUg-biKp94I1WK5uoLlMOuntxBVmKm6jEfeE44fNK52jsKzC87702_wsuO3M33WHEo8Qro/s1600-h/PC186814.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5282252936499609970" style="DISPLAY: block; 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MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 330px; CURSOR: hand; HEIGHT: 244px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijx9_lhT7rmVBMfofnpxyaMo80D5J6zL0RBF2qjsF01kOknzrKChAbmh6KB6ilRmlgScv0KqNI5ECFbUe3sdS4rc8bnLgrkvDuyD2stlSUwtFnIkj2ebjPSI38ObwycYv2UNH0BCkrb8c/s400/0,,3129436_4,00.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYCCozjTC8A0Ld5bZ2ZI7D-laBJdk9VLj43TUoqN29fK9ivIRKGMZExSiIVu_xzj0SQ77BXwdyG2KjJOANzVnbWqJgfNRxNnRtL_nP6Ih_qgetLDb-SQVXZ9o6F8hSyE_icNsaIljAku0/s1600-h/0,,2553635_4,00.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276847903728190946" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 244px; CURSOR: hand; HEIGHT: 330px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYCCozjTC8A0Ld5bZ2ZI7D-laBJdk9VLj43TUoqN29fK9ivIRKGMZExSiIVu_xzj0SQ77BXwdyG2KjJOANzVnbWqJgfNRxNnRtL_nP6Ih_qgetLDb-SQVXZ9o6F8hSyE_icNsaIljAku0/s400/0,,2553635_4,00.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAfPfRMtlzdd6NlCoEu1vd3VW6lo31Ithuv3vNkMeLFY4YsNkJIuV1yOzJlRcvMr4VsSh0EwxztpmPRCDmRGXJbazAdw7kfu-z5YTX3UwrynIkd6USY94jiLgz7BLKzCiA8bN4WU0VQxw/s1600-h/0,,2181279_4,00.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276847900165370962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 330px; CURSOR: hand; HEIGHT: 244px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAfPfRMtlzdd6NlCoEu1vd3VW6lo31Ithuv3vNkMeLFY4YsNkJIuV1yOzJlRcvMr4VsSh0EwxztpmPRCDmRGXJbazAdw7kfu-z5YTX3UwrynIkd6USY94jiLgz7BLKzCiA8bN4WU0VQxw/s400/0,,2181279_4,00.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmj4MhFPVH98EZLeB8QyoWYTE0YqtSqS2piy03SIkUjiPXwch_5x18fzoJZG0kdWjdAjrM7gsnfVFKbFh3f8T8IGpZUTmHsj6MxyGNoXL7ZeN3VDP7Rz5YGt1yrXBF22TexlSJzjlUX8k/s1600-h/0,,1617905_4,00.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276847896931657298" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 244px; CURSOR: hand; HEIGHT: 330px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmj4MhFPVH98EZLeB8QyoWYTE0YqtSqS2piy03SIkUjiPXwch_5x18fzoJZG0kdWjdAjrM7gsnfVFKbFh3f8T8IGpZUTmHsj6MxyGNoXL7ZeN3VDP7Rz5YGt1yrXBF22TexlSJzjlUX8k/s400/0,,1617905_4,00.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4iQI1Gvob6QQSKsJDlDN22km7e3uZ9BRCkLJLR2lMK7J3eBKAGMfdGjcUENkZRe1EYGA87bVVM7dS6zSFlabQJ6DLxMnQrjf2CyZx_lVZzgRjKbVE-JPTPvnFLj67i2Dt39e7UuNMv20/s1600-h/0,,491507_4,00.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276847898859219842" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 330px; CURSOR: hand; HEIGHT: 244px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4iQI1Gvob6QQSKsJDlDN22km7e3uZ9BRCkLJLR2lMK7J3eBKAGMfdGjcUENkZRe1EYGA87bVVM7dS6zSFlabQJ6DLxMnQrjf2CyZx_lVZzgRjKbVE-JPTPvnFLj67i2Dt39e7UuNMv20/s400/0,,491507_4,00.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div>Novos artistas alemães conquistam mercado mundial da arte </div><div><br />Tim Eitel pinta figuras de um mundo resignado<br />Em vez de conceitualismo, videoarte e instalação, foi o realismo figurativo que garantiu a penetração dos novos artistas alemães, após a queda do Muro, no mercado mundial da arte.<br /><br />A partir do início dos anos de 1990, o mundo experimentou o fenômeno que ficou conhecido por revolução digital. Para acompanhar o desenvolvimento dos novos meios, foram inauguradas, na Alemanha, escolas como a Academia de Arte e Mídia (KHM), em Colônia, e o Centro de Arte e Mídia (ZKM), em Karlsruhe.<br /><br />No entanto, em vez do esperado desenvolvimento em direção à videoarte ou à instalação, a arte alemã, a partir da última década do século 20, foi marcada pelo ressurgimento da pintura figurativa como forma de expressão artística e pela fusão da arte com a fotografia, cujo valor de mercado passou a se igualar ao das obras de pintura.<br /><br />Entre os principais representantes da nova geração de fotógrafos alemães, estão Candida Höfer, Thomas Struth, Thomas Ruff e Andreas Gursky. Na pintura, destacam-se principalmente jovens artistas da pintura figurativa, como Neo Rauch, Tim Eitel, Norbert Bisky e Sophie von Hellermann, entre outros.<br /><br />Após a reunificação da Alemanha, em 1990, observou-se também o deslocamento do eixo artístico situado entre Colônia e Düsseldorf em direção ao Leste do país. Berlim despontou como pólo atraente de artistas e galerias e, com o ressurgimento da pintura figurativa realista, Leipzig tornou-se uma das principais metrópoles artísticas do país.<br /><br />Melancolia pós-hedonista<br /><br />Artistas alemães consagrados, como Gerhard Richter, Sigmar Polke e Rosemarie Trockel chegaram ao século 21 como os mais bem cotados artistas do mundo, segundo o ranking da revista alemã de economia Capital.<br /><br />No entanto, a ascensão da nova arte alemã no mercado internacional, a partir dos anos de 1990, deveu-se, tanto na fotografia como na pintura, à preferência que o mercado de arte norte-americano passou a dar aos jovens artistas alemães.<br /><br />Além do caráter representativo de lifestyle que a arte assumiu, nos últimos anos, as razões deste sucesso se encontram na reação estética provocada pela revolução digital na pintura e na fotografia e nos temas abordados pelos novos artistas.<br /><br />Poucos são os fotógrafos que não trabalharam suas fotos em computadores, poucos são os pintores que não pintaram suas telas a partir de fotografias. A arte alemã da virada do século tematizou a globalização, a melancolia pós-hedonista, o esvaziamento do espaço público e a história alemã a partir de 1989.<br /><br />Andreas Gursky e outros artistas<br /><br />Figurativa e realista, a pintura se aproximou do Realismo Socialista, desponjando-a de qualquer ameaça intelectual. A fotografia, resgatada como expressão artística, retratou subúrbios desolados, fachadas industriais sombrias, retratos enormes e paisagens longínquas e vazias. Sobretudo os alunos de Bernd e Hilla Becher, na Academia de Belas-Artes de Düsseldorf, despontaram no mercado internacional.<br /><br />Nomes como Candida Höfer, Andreas Gursky, Thomas Struth e Thomas Ruff conseguiram elevar o valor da fotografia ao das obras de pintura. Em 2007, o díptico 99 Cent II, de Andreas Gursky, foi leiloado em Londres por 1,7 milhão de libras (cerca de 2,3 milhões de euros).<br /><br />Esta é uma cifra impressionante, se considerarmos que o curso de Fotografia da Academia de Belas-Artes de Düsseldorf, o primeiro da Alemanha, foi instituído somente no início dos anos de 1970 e que, até o início da década de 1980, o público especializado ainda discutia o valor artístico da fotografia colorida.<br /><br />Despojada de qualquer mensagem<br /><br />Entre os novos pintores, destacam-se os artistas do grupo em torno de Neo Rauch, denominado de Neue Leipziger Schule ou Nova Escola de Leipzig, oriundos da Academia de Artes Visuais de Leipzig. </div><div><br />Escola de Leipzig foi o nome cunhado para os artistas da cidade que expuseram na documenta 6, em 1977, cuja pintura era figurativa e engajada. Mesmo depois da queda do Muro, Arno Rink, aluno destes pintores, continuou a ensinar técnicas da pintura clássica na Academia de Artes Visuais de Leipzig. Rink formou a segunda geração da Escola de Leipzig.<br /><br />Tecnicamente perfeita, mas despojada de qualquer mensagem e com motivos que lembram o Romantismo, a terceira geração da Escola de Leipzig ficou conhecida como Nova Escola de Leipzig.<br /><br />Televisão, computador, internet<br /><br />Entre os mais célebres representantes deste novo realismo da Academia de Artes Visuais de Leipzig, estão Neo Rauch e Tim Eitel. Em seus quadros, Rauch retrata a convivência pacífica de trabalhadores socialistas, nostálgicos postos de gasolina e figuras de história em quadrinhos. Tim Eitel aposta na contemplação serena de suas figuras realistas que parecem meditar num pano de fundo abstrato.<br /><br />Norbert Bisky, que nasceu em Leipzig mas estudou em Berlim, consegue unir o homoerotismo ao Realismo Socialista ao retratar garotos louros que brincam sobre dunas.<br /><br />A bávara Sophie von Hellermann, uma das poucas artistas que não pinta a partir de fotografias, mistura cenas de seu mundo pessoal com personagens da literatura, do cinema ou da história.<br /><br />Estes jovens artistas incorporam a mudança de paradigma da cultura analógica para a cultura digital. Se, para alguns, sua mescla de mistério e cultura pop é motivo de críticas, para outros, é a fonte de onde bebe a nova arte. Sem ideologias, eles retratam a atualidade de um mundo resignado e sem perspectivas.<br /><br />Eles mesmos são filhos da cultura de consumo pós-moderna e do capitalismo digital. Aprenderam a perceber a realidade não a partir do objeto real, mas através da televisão, do computador, da internet. Sua obra espelha o desejo de uma geração jovem – que muitos chamam de conservadora – por segurança, por ideais românticos, por laços sociais e por comunicação, em tempos de extremo individualismo.<br /><br /><a href="http://www.dw-world.de/dw/article/0,,3138977,00.html"><span style="color:#ff0000;">Carlos Albuquerque</span> </a></div></div></div></div></div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-52054484929401452392008-12-01T22:55:00.001+00:002008-12-01T22:56:30.642+00:00Coimbra tem mais encanto...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrcNWPr-ac_v2icGScHsptDcP26gfj54GSlpjn1L5G4yKOHEQ53LHEnY3pxBzESWrGWruj5uZu3QbEDidz5s-mBzVVH3v0Et7kQ2WkX53nsQYGM4Rm3JYmJwBBjL1csYPh-2ABytsn95I/s1600-h/PC016415.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrcNWPr-ac_v2icGScHsptDcP26gfj54GSlpjn1L5G4yKOHEQ53LHEnY3pxBzESWrGWruj5uZu3QbEDidz5s-mBzVVH3v0Et7kQ2WkX53nsQYGM4Rm3JYmJwBBjL1csYPh-2ABytsn95I/s400/PC016415.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5274959362284532434" /></a>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-60543928814613349182008-12-01T01:53:00.002+00:002008-12-01T01:54:06.600+00:00Fotografar PDS<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/9K1euW4GPXk&hl=en&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/9K1euW4GPXk&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-8412073067326841782008-11-22T15:21:00.001+00:002008-11-22T15:23:12.607+00:00Ramalho Eanes: “educação pode corrigir atrasos”<div align="justify">Ramalho Eanes defendeu, em Santarém, que "só o investimento na educação permitirá corrigir os atrasos de Portugal, país que chegou tarde à democracia e ainda não teve tempo para gerar uma classe média empreendedora e uma sociedade civil forte, e está agora a sofrer os efeitos nefastos do deslumbramento consumista que provocou o endividamento das famílias e do Estado".<br />O antigo Presidente da República foi o orador convidado para o encerramento do ciclo de conferências "As raízes falam, falam as raízes, organizado pela Comissão concelhia do PS de Santarém.<br />A conferência quase encheu o grande auditório da Escola Superior Agrária, numa iniciativa que, mais uma vez, extravasou o âmbito partidário, para trazer para o debate e reflexão pessoas dos mais diferentes quadrantes políticos.<br />Ramalho Eanes falou do "papel da sociedade civil na construção da unidade europeia e na recuperação do país num quadro promissor e ameaçador da mundialização". Apontou o exemplo de Espanha que, segundo um relatório do Deutshe Bank, dentro de apenas dois anos poderá ter o mesmo valor do PIB per capita da Alemanha. "A Educação foi o factor que mais prosperidade trouxe à Espanha, com mais investimento no ensino secundário e universitário", afirmou Ramalho Eanes, sublinhando que "37 por cento dos espanhóis, entre os 25 e os 34 anos já possuem cursos superiores, comparativamente aos 20 por cento da Alemanha".<br />Eanes apontou igualmente os exemplos de desenvolvimento de "outros povos europeus e do Japão, que há muito perceberam que o desenvolvimento económico assenta no capital humano e não no investimento de capital ou tecnológico".<br />Ramalho Eanes sublinhou que "desde o 25 de Abril, Portugal progrediu muito na qualidade de vida da população e em todos os sectores, da educação à saúde, segurança social, estradas e comunicações". "Vivemos hoje numa democracia consolidada, em que não cabem golpes, não há ameaças externas, não há império a defender; temos condições agora para sermos um povo civil, pacífico, tolerante e democrático". Porém, defende que "o futuro de Portugal tem um desafio grande que é a falta de um ideal colectivo que nos motive individual e solidariamente". Considera, porém, que "esse futuro é alcançável se houver um investimento numa educação generalizada, e uma cuidada e rigorosa definição estratégica das políticas, com um empenhamento determinado e competente de todos os sectores – Estado, mercado e sociedade civil". Considera que "temos um Estado fraco desde o 25 de Abril, com governos muito fracos, muitas vezes mais preocupados com os resultados eleitorais do que com o futuro do País, e com sub-sistemas de saúde, educação e justiça que se transformaram em corporações que tendem a satisfazer os interesses dos seus elementos em lugar de desempenharem as funções sociais que lhes competem". Prevê que o desemprego vai agravar-se e, sendo um problema de todos, exige respostas do Governo que garantam a dignidade de todos".<br /><br />"É urgente o despertar dos intelectuais para quebrar corporativismos"<br />Ramalho Eanes defende que uma sociedade civil forte depende da existência de uma burguesia endinheirada que ponha os filhos a estudar. "É urgente o despertar dos intelectuais para a participação na sociedade civil, pois são eles que conduzem à quebra dos corporarivismos que travam o desenvolvimento".</div><div align="justify">Fonte: <a href="http://www.oribatejo.pt/?lop=conteudo&op=fc490ca45c00b1249bbe3554a4fdf6fb&id=bf075a2e5050f9fb0e8c0726f9a6e082&drops%5Bdrop_edicao%5D=172&drops%5Bdrop_edicao%5D=172">O Ribatejo</a></div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-87634459593522889492008-11-16T01:15:00.002+00:002008-11-16T01:17:57.216+00:00Professores, para quê??<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwoBFKiJqAMesTECnDYqsLql2PfLx0xCitR0Sd7YHOUZVNxWMTL5sMWcv9-iNO3XMTt1m2B9sufRJZnbIA8vHnu8rVrhZDPke5u1j8Z1DtwGDaZv1Sj7Z5RvM6Cq0ybflbmFjNiYT36ts/s1600-h/LastScan.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5269058275962679874" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 262px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwoBFKiJqAMesTECnDYqsLql2PfLx0xCitR0Sd7YHOUZVNxWMTL5sMWcv9-iNO3XMTt1m2B9sufRJZnbIA8vHnu8rVrhZDPke5u1j8Z1DtwGDaZv1Sj7Z5RvM6Cq0ybflbmFjNiYT36ts/s400/LastScan.jpg" border="0" /></a><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5269058279547645650" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 266px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3SLVHahmFRvI6CDhYJ4p06nMRj_sJ946f7syyYfBKHPC6oB6BvSNqhqKXuCtWcEhv3oBOn9CEd3BqZieoq8ri1PVXojlp_2jFPLw4kDqC-_zRVCKquqNIiwpDvZ_2yuNOXeFqzy7aXcA/s400/LastScan2.jpg" border="0" /><br /><div></div></div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-82073701855598249742008-11-10T23:54:00.000+00:002008-11-10T23:56:25.537+00:00MORREU A "MÃE ÁFRICA"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji1vK9HtTjqUuycoGgjHQfkTVhwRNQBY0vTd_k_unt0NfLOOsP-Gj7qbROlPiHOwbY2ByLbIP4yrwI7kwg-3wfbnQpEKb-IwsfNVw2JIrMW1dVZOGqrEvvQdutZp1-uhdAhMmTCXj4SoQ/s1600-h/makeba.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5267181715394497346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 293px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji1vK9HtTjqUuycoGgjHQfkTVhwRNQBY0vTd_k_unt0NfLOOsP-Gj7qbROlPiHOwbY2ByLbIP4yrwI7kwg-3wfbnQpEKb-IwsfNVw2JIrMW1dVZOGqrEvvQdutZp1-uhdAhMmTCXj4SoQ/s400/makeba.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">10 de Novembro de 2009. </div><div align="justify">Castel Volturno, sul da Itália.</div><div align="justify"> Miriam Makeba morreu como viveu. A lutar pelo que considerava justo. Ícone da luta contra o apartheid na África do Sul, deslocou-se a Castel Volturno em Itália para um concerto de solidariedade com Roberto Saviano, realizador do filme "Gomorra". No final do concerto sentiu-se mal, foi levada ao hospital onde acabou por falecer com 76 anos. </div><div align="justify">Fonte:<a href="http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?id=9"> RTP</a></div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-33151365659042492472008-11-04T19:10:00.001+00:002008-11-04T19:11:57.655+00:00A Arte de Ver<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlLDFOcm5DpxPiFOdSmcr33pupH9VVhKjunXK2IRGsPQ5gBe_pPzIQeWEuCpT9x5tjj28qlD5qr3pkyQSiNijNo2Kvd-_uAJ40dKjXVEOYnwfPDUna6NKU-npCgiCgkMgS4fxaQ4P20Ag/s1600-h/untitled.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5264882177399933522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 106px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlLDFOcm5DpxPiFOdSmcr33pupH9VVhKjunXK2IRGsPQ5gBe_pPzIQeWEuCpT9x5tjj28qlD5qr3pkyQSiNijNo2Kvd-_uAJ40dKjXVEOYnwfPDUna6NKU-npCgiCgkMgS4fxaQ4P20Ag/s400/untitled.bmp" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br />A ARTE DE VER </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">WORKSHOP DE FOTOGRAFIA</div><br /><div align="justify">17-22 NOV 2008</div><br /><div align="justify">MUSEU DE SERRALVES</div><br /><div align="justify">Segunda a Sexta das 19h00 às 21h30Sábado das 9h30 às 18h00<br />Concepção e Orientação: António Sá </div><br /><div align="justify">Sem perder de vista a tecnologia, porque a máquina fotográfica sempre foi a ferramenta primordial do fotógrafo, este workshop visa devolver o gosto pelo olhar - instruindo-o sobre as subtilezas da luz, a graciosa dinâmica dos objectos - e reflectir na nossa própria perspectiva enquanto testemunhas de uma realidade efémera. Em conjugação com os ingredientes técnicos, também abordados, estaremos então mais despertos para traduzir fielmente a nossa própria visão do mundo e assim fazer acontecer pequenos milagres, cada vez que pressionamos o botão disparador. Destinatários Qualquer pessoa que goste de fotografia e pretenda aprofundar os aspectos criativos, independentemente das temáticas preferidas e do tipo de equipamento que possua.<br /><br /><br /><a href="http://www.serralves.pt/actividades/detalhes.php?id=1534" target="_blank">Clique aqui para mais informações</a> </div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-40794451969556436642008-11-04T18:43:00.000+00:002008-11-04T18:44:13.828+00:00Avaliação SIM<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXlqHGogm4ysZDSrJXYodQ9rp7uOv2qFFhXxPUYLjiWe5o950gaCtsX0Nnq5tMX2foLYSYDVXvHizJvGQdPpddt21q_GBV74s-TyTLRkdYoUgmLwO40iXpIZcvghWG-H9BpX0DAYPFoAE/s1600-h/1623166097.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5264874971858820306" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 280px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXlqHGogm4ysZDSrJXYodQ9rp7uOv2qFFhXxPUYLjiWe5o950gaCtsX0Nnq5tMX2foLYSYDVXvHizJvGQdPpddt21q_GBV74s-TyTLRkdYoUgmLwO40iXpIZcvghWG-H9BpX0DAYPFoAE/s400/1623166097.jpg" border="0" /></a><br /><div></div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-74566569415128685382008-11-02T11:31:00.002+00:002008-11-02T11:37:20.953+00:00Guerra à avaliação em quase cem escolas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9PQoZ3yfkthEnwvBNPzkqWwIUH2iB3HVG0fCAn_fKhQ4TrknBxmDuP1PK4Qx0RbTQrBdTyQ0wCqoyG3_kh1eKwS9gQlPxBLcsxP54ZmcPfzwiq4qQWh_1n_HuNrctzsNL8voyNaJq6sM/s1600-h/avalia%C3%A7%C3%A3o.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5264022873146831074" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 279px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9PQoZ3yfkthEnwvBNPzkqWwIUH2iB3HVG0fCAn_fKhQ4TrknBxmDuP1PK4Qx0RbTQrBdTyQ0wCqoyG3_kh1eKwS9gQlPxBLcsxP54ZmcPfzwiq4qQWh_1n_HuNrctzsNL8voyNaJq6sM/s400/avalia%C3%A7%C3%A3o.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="color:#33cc00;">Educação.</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#33cc00;">Cada vez mais professores de agrupamentos e escolas isoladas assumem-se contra a avaliação. A ministra disse ontem que os protestos se resumem a alguns professores, mas até a presidente da melhor pública do ano a contraria Professores dizem que estão prontos para não progredirDe norte a sul, 92 escolas e agrupamentos, segundo uma lista elaborada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), já tomaram posição, em reuniões e moções de professores, pedindo a suspensão da avaliação. E os sindicatos e movimentos independentes do sector afirmam que esta é só a ponta do icebergue. A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, considerou ontem, em Anadia, que a contestação se resume a alguns professores e não às suas escolas: "Há professores que não querem ser avaliados e já o sabemos há muito tempo, mas o País não entenderá que os professores sejam uma classe à parte, pelo que terão de estar sujeitos a regras", disse.Melhor pública do ano na lista</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#3333ff;">A verdade é que não foi preciso procurar muito para encontrar uma presidente de conselho executivo que desmentisse essa leitura dos factos. Precisamente a que lidera a Escola Secundária Infanta D. Maria, de Coimbra, a melhor pública do ano segundo os rankings publicados esta semana pelo DN, e uma das 92 com moções contra a avaliação."Não é verdade que os professores não queiram ser avaliados. Querem é ter outra avaliação. Não esta, que só lhes está a tirar tempo para ensinarem", disse ao DN Rosário Gama. "Na minha escola, 90 assinaram. Só não assinaram três que não estiveram na reunião. Eu não o fiz porque, nas minhas funções, nunca poderia recusar--me a avaliar um professor que o quisesse. Mas como professora teria assinado e aplicado a decisão", disse, acrescentando "não ter dúvidas" de que muitos pedidos de aposentação na sua escola decorrem deste caso. "Prontos" para consequências</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ff0000;">Ontem, a ministra da Educação lembrou também o que acontecerá a quem rejeitar a avaliação: "A consequência imediata é que, não sendo avaliado, o professor não reúne as condições para progredir na carreira", avisou. Mas os sindicatos e movimentos dizem que os professores estão preparados para tudo."O que a senhora ministra disse está na lei [Estatuto da Carreira Docente] e os professores conhecem-na", disse ao DN José Ricardo, vice-secretário-geral da FNE. "Os professores estão prontos a assumir esse risco, tal como sabem que quando fazem greve não vão receber esse dia. A senhora ministra é que, limitando-se a esse tipo de comentários, parece estar a assobiar para o lado, a fazer de conta que não vê", acusou . "Desde o início que avisámos que este modelo, além de injusto, é irrealizável. E isso está a verificar-se agora nas escolas, onde o descontentamento é geral, dos conselhos executivos aos próprios avaliadores. O que dirá a ministra se, daqui a alguns meses, 70% ou 80% dos professores tiverem tomado esta decisão?""Isto é uma bola de neve que está a crescer todos os dias", acrescentou Mário Machaqueiro, da Associação de Professores em Defesa da Educação, um dos vários movimentos independentes de docentes que surgiram nos últimos meses.</span> <span style="color:#cc33cc;">"Não duvido que rapidamente terá dimensões nacionais. Convém lembrar que só estamos no 1.º período de aulas.Os blogues como motor da intervenção dos professoresBlogosfera. Do humor à denúncia de casos concretos, são cada vez mais as páginas criadasQuando começou a fazer cartoons protagonizados pela ministra da Educação e os seus secretários de Estado, Antero Valério, professor de Artes e Multimédia no ensino secundário, "nunca" pensou que se tornaria numa referência da classe."Comecei a fazer desenhos na escola, que mostrava aos meus colegas. Alguns foram tirando fotocópias. Quando dei por mim, estava a receber e-mails com as minhas tiras vindos de todo o País. Foi aí que decidi criar o blogue Anterozóide [antero. wordpress. com]", conta o professor, que se prepara para lançar um livro com base nestes trabalhos. "Será uma edição própria. Para já, serão mil exemplares", mas vamos ver como corre".</span> <span style="color:#ff6600;">Nos últimos anos, a blogosfera foi literalmente invadida de páginas pessoais de professores, com os problemas da educação como pano de fundo. Da denúncia (A Educação do meu Umbigo, de Paulo Guinote) à comédia leve de Antero Valério, há blogues para todos os gostos, onde um caso passado numa pequena escola pode ganhar dimensão nacional e onde se podem discutir e seleccionar previamente os temas dos cartazes e autocolantes que se vão levar à próxima manifestação.Os blogues tiveram também um papel decisivo na criação e divulgação de muitos movimentos independentes de professores que, de outra forma, teriam conhecido dificuldades em ganhar expressão. Hoje, nem os principais sindicatos dispensam a sua consulta."Se calhar, parte da explicação dos 100 mil que estiveram na manifestação [de Março] está nos blogues", diz o professor cartoonista. - P.S.T.Fenprof e movimentos juntos em manifestaçãoAvaliação. Partes puseram diferenças de lado para dar força à 'manif' de dia 8A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e três dos principais movimentos independentes do sector - a Associação de Professores em Defesa da Educação (APEDE), o Movimento Mobilização e Unidade dos Professores (MUP) e a PROmove - divulgaram ontem um comunicado conjunto onde anunciaram ter posto de lado as divergências que têm marcado o seu relacionamento nos últimos tempos em nome da "necessidade de enfrentar a ofensiva sobre a escola pública", que dizem estar a ser movida pelo Governo. A principal consequência deste entendimento é a adesão destas estruturas à manifestação nacional do próximo dia 8 de Novembro, em Lisboa, convocada pela "plataforma" de sindicatos do sector. Os movimentos, que tinham agendado um protesto próprio para dia 15, não afastam a possibilidade de manterem alguma acção nesse dia, mas à partida, segundo disse ao DN Mário Machaqueiro, da APEDE, "já não deverá ser uma manifestação".Nas últimas semanas, o diálogo entre as partes chegou a extremar-se, com os movimentos a responsabilizarem os sindicatos pelo "memorando de entendimento" assinado em Abril com o Ministério da Educação, que permitiu a avaliação simplificada de 12 mil professores no último ano lectivo e a generalização do modelo este ano, embora ainda sob forma experimental. Mário Nogueira, secretário--geral da Fenprof, tinha por seu turno acusado estes grupos de promoverem um discurso "anti-sindical", que cultivava "divisões" entre os professores."Nós mantemos a intenção de apontar críticas aos sindicatos sempre que nos pareça que a sua actuação é questionável", frisou Mário Machaqueira. "Mas considerámos que, na situação actual, com o que está a acontecer nas escolas com a avaliação, é oportuno que se enfrentem as políticas ministeriais numa base de unidade", explicou.O presidente da direcção da APEDE destacou também o "o empenho que os sindicatos têm demonstrado para ouvir os problemas dos professores nas escolas".</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ff0000;">Fonte: </span><a href="http://dn.sapo.pt/2008/11/01/sociedade/guerra_a_avaliacao_quase_escolas.html"><span style="color:#ff0000;">DN online</span></a></div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-19480260216957357192008-10-28T19:12:00.003+00:002008-10-28T19:15:50.397+00:00Artes: Qualidade da arte pública em Portugal posta em questão em debate em Serralves<div align="justify">Porto, 23 Out (Lusa) - O director do Museu de Arte Contemporânea de Serralves (MACS) afirmou hoje, no Porto, que <span style="color:#cc0000;">"uma estátua honesta é muitas vezes mais interessante que as intervenções abstractizantes que se vêem pelas rotundas de Portugal".<br />Aquele responsável considera que, na maior parte dos casos, estas intervenções, que muitas vezes se limitam a "um conjunto de calhaus ao alto", são "de muito duvidosa qualidade", pelo que mais valia que a decoração daqueles espaços tivesse sido deixada aos cuidados dos jardineiros municipais.<br />João Fernandes falava durante um debate sobre "Arte Pública em Portugal", realizado hoje na Casa de Serralves, no Porto, a propósito da comemoração do 10º aniversário do lançamento do Prémio Tabaqueira de Arte Pública.<br />O crítico de arte João Pinharanda concordou com a crítica de João Fernandes e referiu que, há poucos anos, fez uma ronda pelos municípios da cintura industrial de Lisboa para fazer uma avaliação aos muitos monumentos ao 25 de Abril que por ali abundam.<br />"Na realidade são muito, muito maus", afirmou.<br />O escultor Alberto Carneiro considerou, a este propósito, que "são muitos os exemplos em Portugal de obras de arte pública sem qualquer dignidade".<br />Insurgiu-se também contra a instalação de obras de arte em rotundas, considerando que "uma obra de arte numa rotunda é uma inutilidade".<br />"As obras de arte são para as pessoas fruírem, para conviverem o mais proximamente possível com elas, para se encostarem nelas", defendeu.<br />Deu como exemplo de boa prática no campo da arte pública os simpósios de escultura de Santo Tirso, que têm permitido àquela cidade reunir em pouco tempo uma espólio "valiosíssimo espólio de arte pública" de autores nacionais e internacionais.<br />A académica Lúcia Matos referiu que esta situação deriva, em parte do facto de, em Portugal, não existirem, como existem noutros países, entidades especializadas na mediação entre as autarquias, que encomendam as obras, e os artistas.<br />Na ocasião, foi também lançado o livro "7 Artistas, 7 Paradigmas, Prémio Tabaqueira", em que João Pinharanda faz um balanço do "Prémio Tabaqueira de Arte Pública".<br />Esta obra dá a conhecer as sete obras premiadas, cinco das quais já estão construídas, da autoria de João Pedro Croft (Sintra), Richard Serra (Fundação de Serralves, Porto), Fernanda Fragateiro (Angra do Heroísmo), Didier Fiúza Faustino (Castelo Branco) e Pedro Cabrita Reis (Coimbra).<br />As outras duas obras premiadas são projectos de Joana Vasconcelos (para o largo da Academia das Belas Artes em Lisboa) e de Alberto Carneiro, para a estrada da Malveira da Serra, entre Cascais e Sintra.<br />© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2008<br />Fonte: <a href="http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=369620&visual=26&tema=5">RTP</a></div></span>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-68110717482592437112008-10-20T01:32:00.004+01:002008-10-20T01:49:42.072+01:00Fotografia nocturna (3º Raid Nocturno)<span style="color:#3333ff;"><strong>Foi com o maior prazer que participei neste terceiro <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">raid</span> nocturno em Febres, promovido pelo amigo </strong></span><a href="http://aminhamesada.blogspot.com/"><strong><span style="color:#ff0000;">Isidro</span></strong></a><span style="color:#3333ff;"><strong>.Aprendi e deliciei-me com a noite através da fotografia. Algumas das minhas fotos como resultado aqui estão. Muito caminho há para trilhar até afinar as lentes, mas os resultados são animadores.<br /></strong></span><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Q3WdPchF7J1ZhFfbsxufepl2X3_i8Mf3fufGS_RipwmpYTeJ7aPvKEiZ9x-BbUq8iPkHBi9N9VX4o1keY_yvIgtKS6hYolyH7MXNC7ijTKsfkPyagzJXBlBRK63KryNVApYWYQNxIxY/s1600-h/PA185454.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5259029972517087442" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Q3WdPchF7J1ZhFfbsxufepl2X3_i8Mf3fufGS_RipwmpYTeJ7aPvKEiZ9x-BbUq8iPkHBi9N9VX4o1keY_yvIgtKS6hYolyH7MXNC7ijTKsfkPyagzJXBlBRK63KryNVApYWYQNxIxY/s400/PA185454.JPG" border="0" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO69yF2iUyf1kyTzDcsXX7m5Ot0eaq6UHJjmQjl9adiBStEKOjSUMfSAzup8nyRZHXStNkhjdIqcXWFrrKSyt4e_tbboS2cJoegZzPh1-1PIZ_SMNzD_xFqbH_HATf7g_UUxTkOwDrAaE/s1600-h/PA175317.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5259029670038411058" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO69yF2iUyf1kyTzDcsXX7m5Ot0eaq6UHJjmQjl9adiBStEKOjSUMfSAzup8nyRZHXStNkhjdIqcXWFrrKSyt4e_tbboS2cJoegZzPh1-1PIZ_SMNzD_xFqbH_HATf7g_UUxTkOwDrAaE/s400/PA175317.JPG" border="0" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfXgLvm7hf6hemFSh7xKpAIOEEwn8u1kftU8HKXAZCRURBMDghdXfnr1U6WjND-slbSrb1IHLNORiS-wUu_5bgHi-vtsVXJsk_bMsRKEtcrKKPvwoAD_D-lKSxpR0uyVxIWHmaRSZdklc/s1600-h/PA175323.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5259029711705253186" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfXgLvm7hf6hemFSh7xKpAIOEEwn8u1kftU8HKXAZCRURBMDghdXfnr1U6WjND-slbSrb1IHLNORiS-wUu_5bgHi-vtsVXJsk_bMsRKEtcrKKPvwoAD_D-lKSxpR0uyVxIWHmaRSZdklc/s400/PA175323.JPG" border="0" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh3pDkERYheT9hN1fgjSJTUxjdPP7J5-JlRdwU-mPY-KLtdxzAvH44-RXE2cRmcrd9ELQPPdm10KV7-EuBd8DG1ZyWMNDHI93Z5I-G13Dkk7ii7N809Ecqh4HgiVOIIHA_XSqg_IhnEsY/s1600-h/PA175348.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5259029716581981298" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh3pDkERYheT9hN1fgjSJTUxjdPP7J5-JlRdwU-mPY-KLtdxzAvH44-RXE2cRmcrd9ELQPPdm10KV7-EuBd8DG1ZyWMNDHI93Z5I-G13Dkk7ii7N809Ecqh4HgiVOIIHA_XSqg_IhnEsY/s400/PA175348.JPG" border="0" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzHW1brlnE_YbAG4VumiFq3MPopOjGUupXTLUc-KwR3OMWq4kMgQoytYIlotFZRcZUJKEFqMDfFpRGhd_WczAb2OsFBwbpaB-H4PfH7SRvLwUi716oLL7dbL4KyDjrgDzKys235c5yNRo/s1600-h/PA185424.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5259029724784316450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzHW1brlnE_YbAG4VumiFq3MPopOjGUupXTLUc-KwR3OMWq4kMgQoytYIlotFZRcZUJKEFqMDfFpRGhd_WczAb2OsFBwbpaB-H4PfH7SRvLwUi716oLL7dbL4KyDjrgDzKys235c5yNRo/s400/PA185424.JPG" border="0" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbel2KT7sIsSOI-Z2Y6uXb0DUhyphenhyphenKjqZswG35S3iUXmvOM98xMRetz9LOGrf9kV7HCf4RHO1tAhmCwq-zupux63qq8CHPkIpzH31gcYDt0SGJHGEXu4IF7gDiynpD5UU-k8l4XXyRtGcrI/s1600-h/PA185445.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5259029726629534466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbel2KT7sIsSOI-Z2Y6uXb0DUhyphenhyphenKjqZswG35S3iUXmvOM98xMRetz9LOGrf9kV7HCf4RHO1tAhmCwq-zupux63qq8CHPkIpzH31gcYDt0SGJHGEXu4IF7gDiynpD5UU-k8l4XXyRtGcrI/s400/PA185445.JPG" border="0" /></a>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-33646254969635806962008-10-20T01:26:00.004+01:002008-10-20T01:35:51.767+01:00Curso de fotografia Trípode (1-6)<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/OBOMEQdNkxY&hl=en&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/OBOMEQdNkxY&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/2Hm3l8XHCMI&hl=en&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/2Hm3l8XHCMI&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/sTz7P9nn19E&hl=en&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/sTz7P9nn19E&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/cgE_sqKdqxE&hl=en&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/cgE_sqKdqxE&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/duEWRQBsvag&hl=en&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/duEWRQBsvag&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/d90UMCy69pM&hl=en&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/d90UMCy69pM&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/OantY02KZ20&hl=en&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/OantY02KZ20&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/spBNlgZniXI&hl=en&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/spBNlgZniXI&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/4LDf5Q7CGjU&hl=en&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/4LDf5Q7CGjU&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-68470591861204561902008-10-13T23:40:00.002+01:002008-10-20T01:52:43.866+01:003º Ride Fotográfico nocturno<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtw5CVX0miYWyzBi1zpZytie9394NlmOTsvmtdg-1ZaBtZ_Pu76uYC1UbcPtxGnwwInlNgMzRhRHEj2vsrX_4dogwPA4A6IAiSqEkiu6nK8XnusBQO_hyUAYxA47d0gLQS8r4SK0N2x_k/s1600-h/para-blog.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5256772401411923634" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtw5CVX0miYWyzBi1zpZytie9394NlmOTsvmtdg-1ZaBtZ_Pu76uYC1UbcPtxGnwwInlNgMzRhRHEj2vsrX_4dogwPA4A6IAiSqEkiu6nK8XnusBQO_hyUAYxA47d0gLQS8r4SK0N2x_k/s400/para-blog.jpg" border="0" /></a> Contacto: <a href="http://aminhamesada.blogspot.com/">A minha mesada</a><br /><br /><br /><p><br /><br /><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/scTkyKARqEA&hl=en&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/scTkyKARqEA&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></p><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5259032617704700370" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6_yaSk5TcM5x0yJgCtdybEjvZZdlha5qa13xa-D3QtUWMY6L3Hk36HkRV62O-f5Z_kdN5_qzhiKlKkPDWaXCuf8aDPyivVlpTeOBaNV2Kv8YmFn7tgffCpE7RnyKPGnRvApsdpAQ81kM/s400/an-blog.jpg" border="0" /></p></div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-84112807778918373062008-08-18T17:41:00.002+01:002008-08-18T17:48:23.883+01:00“Férias grandes levam a perder conhecimentos”<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqpFBKKQhCNq5W0dAmDF9MFOZeF36tnoHTtenKh6p5d89ouiMVsUtEpGJqnamrONERUtFa1IrRAusgjYi5S2cJFIcIi3sSLyj5469kzScxqLytkFC0qXJeDCU74elVHtjffddcw_qi-pc/s1600-h/untitled.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5235900462070608226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqpFBKKQhCNq5W0dAmDF9MFOZeF36tnoHTtenKh6p5d89ouiMVsUtEpGJqnamrONERUtFa1IrRAusgjYi5S2cJFIcIi3sSLyj5469kzScxqLytkFC0qXJeDCU74elVHtjffddcw_qi-pc/s400/untitled.bmp" border="0" /></a><br /><div align="justify">O título desta notícia fez-me ler com mais atenção o artigo, que entre outras coisas refere que:<br />a)Os comportamentos anti-sociais dos jovens aumentam e os conhecimentos perdem-se durante as férias de Verão;<br />b) As férias escolares do Básico e do Secundário são demasiado longas;<br />c) Os jovens, em especial os de famílias mais pobres, têm demasiado tempo livre e muito pouco em que o ocupar. Um dos estudos citados revela que 80% das crianças de meios desfavorecidos afirmaram não ter nada para fazer fora da escola;<br />d)As férias longas podem levar os alunos a perderem competências adquiridas durante o ano lectivo, sendo que "nos piores casos estas perdas foram equivalentes a um mês de tempo escolar". Estas são mais acentuadas na matemática e ortografia e menos notórias na leitura. Também neste aspecto, os jovens de classes mais desfavorecidas são os que mais sofrem;</div><br /><div align="justify"><br />Ora bem, todos sabemos que as férias nos trazem algum distanciamento, e ainda bem, do trabalho que por rotina fazemos ao longo do ano. Será que alguém está convencido que durante o tempo lectivo não acontecem exactamente as questões levantadas neste estudo? Perguntem aos alunos, às pessoas em geral, no final do ano lectivo se sabem as matérias do início do ano e verão os resultados. A aprendizagem não é um saco infinito e sem fundo, está-se sempre a perder a ganhar novos conhecimentos e competências. "As perdas são reais", reconheceu Joaquim Sarmento, ao <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">JN</span>, acrescentando que, no entanto, se "resumem a um núcleo de competências mais ligado à memória, algo que no currículo escolar português não tem um papel central". Mas este é um aspecto que me parece saudável e até aconselhável, para que, como se costuma dizer “se reforcem as baterias”. A proposta desta instituição britânica aconselha a redução d as férias de Verão para apenas quatro semanas, distribuindo o resto do tempo de forma mais equilibrada ao longo do ano. Claro que quem faz uma proposta destas não percebe do que está a falar. Em que altura fazem os alunos os exames e as provas de acesso à universidade? Quando se fazem as reuniões de preparação do ano lectivo seguinte? Além disso, “uma solução que Joaquim Sarmento considera difícil de aplicar em Portugal, sobretudo devido às características do clima. "Com o calor, a partir de meados de Junho, é muito difícil manter as condições de aprendizagem", assegura. E com o actual calendário escolar, Sarmento acredita que uma maior distribuição do tempo de férias traria problemas às famílias, "porque a vida não está organizada para terem as crianças em casa nessas alturas".”<br />Questiono-me sempre porque é que na educação se parte sempre dos princípios errados para resolver “problemas” que surgem? Partamos do princípio que é verdade o que este estudo traz a lume. É á escola que cabe resolver estes problemas com prejuízos evidentes para os alunos, famílias e professores, ou à sociedade, ao Ministério da Educação e da Segurança Social, autarquias e famílias que o devem fazer? As crianças precisam cada vez mais da família, de estreitar os laços que se perdem durante o ano com a azáfama do trabalho, precisam de aprender com a família. E a responsabilidade das instituições deste País em encontrar soluções para as tais famílias de meios desfavorecidos? Para estas, que nem férias têm, provavelmente a melhor solução seria nem “fechar” a escola. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Faça</span>-se um exame de consciência, e assuma-se de uma vez por todas as responsabilidades de cada um. A escola não é um depósito e muito menos consegue resolver todos os problemas, que são cada vez mais, das nossas crianças e jovens.</div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-68003318600930709972008-08-17T23:51:00.001+01:002008-08-17T23:57:20.222+01:00Educação: Alunos com mais coragem e empatia copiam menos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9q9jS6qCFCzQntGoV3WzEwtqUA3qZXinJceoYNF7E40V9WPLR9HEuFndovruhZC9AJna0BHGch4e2lNHZ6LmFkS14YobZlrV2ErmauTXH1-GovKHFRlVDZ5VF-DYHscgl_bN7R4HHkus/s1600-h/copiar.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9q9jS6qCFCzQntGoV3WzEwtqUA3qZXinJceoYNF7E40V9WPLR9HEuFndovruhZC9AJna0BHGch4e2lNHZ6LmFkS14YobZlrV2ErmauTXH1-GovKHFRlVDZ5VF-DYHscgl_bN7R4HHkus/s400/copiar.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5235624549995774674" border="0" /></a><br /><p style="text-align: justify;" class="Text"><b>Columbus, Estados Unidos, 16 Ago (Lusa) - Os estudantes universitários com melhores níveis de coragem, empatia e honestidade não terão copiado, nem o deverão fazer em exames, indica uma investigação da Universidade norte-americana de Ohio.</b></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;" class="Text"> <p>Estes estudantes também têm a tendência para não acreditar que os seus colegas são habitualmente desonestos nos testes.</p> <p>"As pessoas que não copiam têm uma perspectiva mais positiva dos outros. Eles não notam muita diferença entre a sua atitude e a dos restantes", notou Sara Staats, co-autora do estudo e professora de psicologia.</p> <p>Os recentes estudos realizados em universidades garantem que copiar é uma prática muito comum.</p> <p>"Os estudantes que não copiam parecem ser uma minoria e têm muitas oportunidades para verem os seus pares copiarem e receberem recompensas com um pequeno risco de castigo. Vemos o não copiar como uma forma de heroísmo diário no contexto académico", acrescentou a investigadora.</p> <p>Depois de avaliadas a coragem, a honestidade e a empatia, os investigadores separam os alunos com melhores níveis dos que apresentaram piores resultados. </p> <p>Os denominados "heróis académicos" estavam na lista com melhores níveis e referiam maior culpa se tivessem copiado em comparação com os alunos com piores resultados nas três categorias analisadas.</p> <p>"Os heróis não inventam desculpas, nem dizem que é aceitável copiar porque muitos outros o fazem", referiu ainda Sara Staats.</p> <p>Para a investigadora, os resultados obtidos indicam haver um bom público-alvo para divulgar mensagens contra a desonestidade académica.</p> <p>PL.</p> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="Data">© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.<br />2008-08-17 02:25:02</p><!--a href='index.php?article=359246&visual=6' target='_blank'><img src="'/wportal/wlayouts/informacao/images/RTP-imprimir_artigo.gif'" border="'0'" /></a> <a href="'javascript:AbreJanela(" article="34&article=" visual="8&email_article="><img src="'/wportal/wlayouts/informacao/images/RTP-enviar_artigo.gif'" border="0" /></a></span-->José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-35309723568361063362008-08-17T23:48:00.002+01:002008-08-17T23:55:46.497+01:00Jorge Gumbe considera difícil escrever trajecto da arte angolana<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCci6eciOjcqc5yaRP7vez9JTPW9RLGIft0ARgxj5QsVvCeWlZqmZciFlVZ9z1gwbQ1PxOK8ScGCdYy1pIKtbyS_qNJizqGrViGHEnZs5nP2bSqbXY5gYIMSP9I4B516fQP4PakaS1VRk/s1600-h/o-ovo-da-serpente.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCci6eciOjcqc5yaRP7vez9JTPW9RLGIft0ARgxj5QsVvCeWlZqmZciFlVZ9z1gwbQ1PxOK8ScGCdYy1pIKtbyS_qNJizqGrViGHEnZs5nP2bSqbXY5gYIMSP9I4B516fQP4PakaS1VRk/s400/o-ovo-da-serpente.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5235624017534595522" border="0" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQBSgXsPozaG321VLYFMBOR2UrDJOLJwGAo2UXFODpM5YmTMgvpfiYXV0ucXnOX3eniLz27K8NDX7kOTM76XY8RCGBu4IwBJXMeAX77lH2m5tCwAHi0Tasxo-bybUG40vMy__iqHj2yKs/s1600-h/ETONA.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQBSgXsPozaG321VLYFMBOR2UrDJOLJwGAo2UXFODpM5YmTMgvpfiYXV0ucXnOX3eniLz27K8NDX7kOTM76XY8RCGBu4IwBJXMeAX77lH2m5tCwAHi0Tasxo-bybUG40vMy__iqHj2yKs/s400/ETONA.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5235623913180724130" border="0" /></a><p style="text-align: justify;" class="texto"><a href="http://www.jornaldeangola.com/artigo.php?ID=90367&Seccao=cultura">MÁRIO COHEN</a><br /><br />O artista plástico Jorge Gumbe disse quinta-feira, no Museu de História Natural, que é muito difícil para qualquer investigador escrever a história da arte contemporânea angolana sem fazer recurso das várias colecções existentes, pelo facto destas serem parte activa e regular na evolução das belas artes nacionais.<br />Como comissário do prémio Ensa-Arte, Jorge Gumbe destacou a importância do acervo desta colecção de obras que, segundo ele, permite salvaguardar as obras nacionais e seus criadores, fomentar o mecenato e também criar uma base de dados sobre as artes plásticas angolanas.<br />“As colecções de arte possibilitam ainda fazer uma revisita à produção artística do período pós independência até o actual, por meio dos artistas e suas obras. Acredito que devido a ausência de arquivos qualificados ou instituições adequadas, como museus, o estudo da história da arte contemporânea angolana passe por estas colecções”, disse.<br />De acordo com Jorge Gumbe, o prémio Ensa-Arte não é só importante para os artistas angolanos, mas também ao país e à sociedade. “Penso que hoje, a colecção Ensa-Arte é uma das mais importantes do país, em termos de arte. Nela estão representados artistas de várias gerações da pintura e escultura angolana”, referiu.<br />O pintor explicou ainda que como comissário do prémio Ensa-Arte é sua obrigação dar a conhecer regularmente a produção e o desenvolvimento da produção artística nacional nas diferentes décadas, bem como procurar facilitar, através das artes visuais, o conhecimento histórico e cultural do país.<br />Para o artista, a nação angolana como um país constituído por uma diversidade de culturas e um património muito rico, na qual fazem parte povos de diferentes etnias e tradições, a existência destas colecções são fundamentais para salvaguarda destes valores.<br />Convidado a encerrar o ciclo de palestras sobre o Ensa-Arte, ocorrido quinta-feira, no Museu de História Natural, o artista realçou que a produção de arte contemporânea no país, hoje se tem reflectido em todas manifestações culturais. “Este facto as torna indispensáveis no estudo da cultura nacional”, frisou.<br />Em relação à escultura, Jorge Gumbe disse que é preciso prestar-se mais atenção a este género, visto que é uma das formas de arte mais conhecida assentes na tradição. “Apesar das mudanças, hoje a escultura moderna têm expressado imagens estéticas que são reflexos dos valores tradicionais”, esclarece.<br />De salientar que o ciclo de palestra, aberto terça-feira, 12, serviu para incentivar o intercâmbio entre a diversidade cultural e analisar a condição do artista, as palestras mostrarão à sociedade, através das inúmeras exposições, que a arte pode contribuir para a mudança de consciência, do desenvolvimento social e intelectual dos angolanos.<br />Segundo a organização do evento, os materiais produzidos também poderão ser utilizados no ensino e na pesquisa da história, arte e cultura angolana, a partir de uma faceta fundamental, porém desconhecida, do universo cultural e artístico angolano.</p><p style="text-align: justify;" class="texto"><a href="http://www.jornaldeangola.com/artigo.php?ID=90367&Seccao=cultura">Fonte: Jornal de Angola</a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijhpTuqFjJYnIgUJ6PV-ZQ8QVssq0imdbaaqQMTJpLUYxRDhYGie7XWIrSBDwfZwYG40Z3FJiErCMyMqafJRfqUzFIatH_lh_7HVOig89WFHifIQjhSFBQYnoJznsGxWRw3v3oxdAlE0Q/s1600-h/kabissi.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijhpTuqFjJYnIgUJ6PV-ZQ8QVssq0imdbaaqQMTJpLUYxRDhYGie7XWIrSBDwfZwYG40Z3FJiErCMyMqafJRfqUzFIatH_lh_7HVOig89WFHifIQjhSFBQYnoJznsGxWRw3v3oxdAlE0Q/s400/kabissi.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5235623964445067666" border="0" /></a></p>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-77666707473891754412008-08-11T21:45:00.006+01:002008-08-11T21:54:18.735+01:00Fernando Dores<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGwXWNErjrNn-8RlqVBrxj9vGAML68QXRDI7bf1wTPWYOohQ71wJlnJ4wGQbxljWyUjgxAo0aXmobTd-MHeupM4hNL_DCUFYyV1sqL98s2Cq6JEZFBQpbO8yGlXnHL_41g_zxKMBApsYM/s1600-h/07223.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGwXWNErjrNn-8RlqVBrxj9vGAML68QXRDI7bf1wTPWYOohQ71wJlnJ4wGQbxljWyUjgxAo0aXmobTd-MHeupM4hNL_DCUFYyV1sqL98s2Cq6JEZFBQpbO8yGlXnHL_41g_zxKMBApsYM/s400/07223.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5233365064345087154" border="0" /></a><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> 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personalidade, uma obra apreciável e o ensejo de falar de tudo isso.<br />A minha passagem pelo Chiado forneceu-me uma dessas oportunidades: uma exposição de Fernando Dôres, para ser mais preciso. Nota: não esquecer o chapelinho na letra “o” (que o meu computador se recusa a colocar) e bem assim o “p” na palavra “Metamorphoses”, pois é esse o título da mostra apresentada.<br />O conjunto de obras representa uma acumulação extraordinária de meticulosas atitudes.<br />Cada trabalho denuncia esse imenso vagar do espírito que permite, em cada passo que conduz à sua produção, concentrar totalidades diversas em que cada parte é destacável do todo sendo, não obstante, parte inalienável da síntese final.<br />Isto é: o observador pode congeminar a marcha dos gestos do artista criador; decifrar apetitosamente como tudo pode ter-se passado, encontrando em cada jornada um infinito prazer de descoberta e revelação.<br />Não obstante, e como já foi dito, o resultado produzido nem por isso é menos uma unidade coerente e expressiva.<br /><!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br /><!--[endif]--></span><span style=";font-family:";font-size:12;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 16pt;"><b><span style=";font-family:";font-size:12;" >Figura e fundo, uma dualidade sempre em evidência</span></b><span style=";font-family:";font-size:12;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 16pt;"><span style=";font-family:";font-size:12;" >A sucessão de episódios construtivos da obra tem outra característica muito peculiar: cada um se filia numa forma de pesquisa com características próprias; operações entre si muito diversas na manipulação dos materiais e na variedade das técnicas.<br />Casar tudo isso duma forma dinamicamente harmónica e sugestiva é o segredo do artista. A nós é deixado o ensejo de observar cada trabalho desde a sua génese até ao requinte do enquadramento de apresentação − mais que uma simples e substantiva moldura, quase sempre tratada como elemento adicional de surpresa.<br />Começo por aludir ao primeiro dos elementos presentes na “descoberta” de cada obra: a fortíssima categorização das ideias de “figura” e de “fundo”.<br />O céu, o chão, o horizonte ou a misteriosa distância a que se situa esse “fundo” é um exercício de subtilezas, baseado em grande número de trabalhos numa técnica da projecção de partículas de cores diversas.<br />Simples, dirá o observador incauto; rigoroso e expressivo digo eu, pela justeza e sobriedade das categorizações conseguidas.<br />O recorte e a colagem são outro dos episódios facilmente despistáveis do processo criativo, sendo apreciável a singeleza e o engenho colocado na pesquisa de cada elemento utilizado.<br />A decifração da origem de cada fragmento é pitorescamente poética, e revela a adopção de “achados” que equivalem ao embuste teatral de tornar complexo o que é simples e à simulação mágica de tornar simples o que é complexo.<br /><!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br /><!--[endif]--></span><span style=";font-family:";font-size:12;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 16pt;"><b><span style=";font-family:";font-size:12;" >Atravessar a ponte que nos conduz ao país das metamorfoses </span></b><span style=";font-family:";font-size:12;" ><br /><!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br /><!--[endif]--></span><span style=";font-family:";font-size:12;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 16pt;"><span style=";font-family:";font-size:12;" >Os gestos do desenho reforçados por uma ideia subtilíssima da pintura são o argumento principal de que dispõe Fernando Dôres na área da invenção (ou da revelação dos sonhos…).<br />Personagens que se desdobram noutras, fisiologias complexas, órgãos simbióticos que placidamente se enfrentam, todos oriundos de horizontes de estranheza que, contudo, não assustam nem amedrontam quem os visite.<br />Há qualquer coisa entre o pitoresco das fábulas e o absurdo dos mundos fantásticos nesta congeminação metamórfica de seres bem dispostos que convivem perfeitamente com a sua própria complexidade.<br />Metamorfoses, sim, seja a palavra grafada com éfe ou ph, entendendo-se a utilização desta última forma pela carga de expectativas que sugere.<br />“Metamorphoses”, sim, como ponte que atravessa para o país das visões problemáticas, oportunidade de fazermos as pazes com o universo das coisas estranhas e inquietantes que não conseguimos nomear. </span><span style=";font-family:";font-size:12;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 16pt;"><b><span style=";font-family:";font-size:12;" >A rádio paga por todos nós na divulgação da arte e da cultura</span></b><span style=";font-family:";font-size:12;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 16pt;"><span style=";font-family:";font-size:12;" >Ouvi esta manhã pela RDP 1, em noticiário nacional, que certa estrela de Hollywood vai inaugurar uma exposição de pintura de seu pai, em Lisboa. A notícia não era dada de modo avulso porque uma comentadora suplementar dava referências quanto à qualidade da pintura exposta, influências registadas, etc.<br />Os pais dos artistas de Hollywood têm todo o direito de vir fazer digressões a Lisboa, à Europa, a todo o mundo, enfim.<br />No entanto, as emissoras públicas de rádio (que somos obrigados a pagar junto com o recibo da luz eléctrica, quer as ouçamos ou não) e em geral a grande comunicação social sedeada na capital (que toda ela é paga por todos nós…) incluindo a Antena 2, deviam procurar dar-nos a ideia que entre a fronteira espanhola e o Oceano Atlântico há algo mais do que Lisboa, sua cultura, seus personagens e seus acontecimentos.<br />O que nem sempre acontece, com manifesto prejuízo para todo o país que somos, e não enobrece particularmente os próprios habitantes da enorme cidade, outrora chamada “de mármore e granito”.<br /><!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br /><!--[endif]--></span><span style=";font-family:";font-size:12;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 16pt;"><span style=";font-family:";font-size:12;" >Fernando Dôres, sem luxos mediáticos.</span><span style=";font-family:";font-size:12;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style=";font-family:";font-size:12;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0);">Publicada por </span><a style="color: rgb(255, 0, 0);" href="http://conversasdepintor.blogspot.com/">Costa Brites</a><span style="color: rgb(255, 0, 0);"> em </span><a style="color: rgb(255, 0, 0);" href="http://conversasdepintor.blogspot.com/2007/06/fernando-dres-expe-no-museu-municipal.html" title="permanent link">Sábado, Junho 09, 2007</a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><br /><span class="post-comment-link"></span>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-38543256874924976862008-08-11T21:28:00.002+01:002008-08-11T21:36:06.470+01:00Sindika Dokolo ou a arte de um coleccionador<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4kudTXRog86jj7oSnIqFqUqx8e1hiXhOXV4BM-YdSSVQv7JMLGVN95nCBfQLIlcVPj3xJExaZDRcybFD_VESPtyK9CDo72Fm2e0j-xjx-PSDWRJVbjGkxvFHdO3rj18-NJZUdsZQ6S_c/s1600-h/rosto-de-uma-cabeca-de-duas-faces-arte-ibibia-colecao-helene-kamer-paris.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4kudTXRog86jj7oSnIqFqUqx8e1hiXhOXV4BM-YdSSVQv7JMLGVN95nCBfQLIlcVPj3xJExaZDRcybFD_VESPtyK9CDo72Fm2e0j-xjx-PSDWRJVbjGkxvFHdO3rj18-NJZUdsZQ6S_c/s400/rosto-de-uma-cabeca-de-duas-faces-arte-ibibia-colecao-helene-kamer-paris.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5233361527291442594" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv793muJ_NU1f8MOpUIzGdI-Btgbvwki596Q8qP9mp3WUWNDLlvsYDzqShSMKN6wyOfIp_V0cm23lFswkNJsoy0TNjpc3alS7X7nku0cZYARnQesIWqnbEiv1K4AUXXiNLBg4mL7S5cAw/s1600-h/rui+samuel2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv793muJ_NU1f8MOpUIzGdI-Btgbvwki596Q8qP9mp3WUWNDLlvsYDzqShSMKN6wyOfIp_V0cm23lFswkNJsoy0TNjpc3alS7X7nku0cZYARnQesIWqnbEiv1K4AUXXiNLBg4mL7S5cAw/s400/rui+samuel2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5233361475621267682" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1z0Z54rJ_l8QUg74YusF70oPFZC4JElMR88MIc2IAost8Yr6mVcQ0TZkPwZoDoCIWX_UOkpqxZII5Trce6HY8jy7LHg8PYB7wv-EwVjG4NZo0ZAHmsZWjAO27Y6l4x1-IHyZ5Uv1bxPA/s1600-h/hiphop.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1z0Z54rJ_l8QUg74YusF70oPFZC4JElMR88MIc2IAost8Yr6mVcQ0TZkPwZoDoCIWX_UOkpqxZII5Trce6HY8jy7LHg8PYB7wv-EwVjG4NZo0ZAHmsZWjAO27Y6l4x1-IHyZ5Uv1bxPA/s400/hiphop.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5233361402682404610" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">Shannon Fitzgerald<br /><br /><b>O que o levou, pela primeira vez, a coleccionar arte</b>?<br /><br />Os meus pais tiveram um grande peso nesta opção. O meu pai foi congolês, a minha mãe é dinamarquesa e eu cresci em Paris. Houve sempre na nossa casa, por esta razão, uma interessante mistura de culturas. Estas diferentes origens produziram, desde muito cedo, uma subjectividade e personalidade fortes no meu gosto. Os meus pais levaram-me a museus por todo o mundo. Tive a oportunidade de descobrir muito cedo Atenas e a estética clássica grega, bem como o Prado e o Louvre. A segunda influência veio de um dos melhores amigos do meu pai, Jean Cambier, um importante coleccionador belga de arte pré-colombiana e daquilo a que se costumava chamar “arte africana primitiva”. Costumava passar todos os meus fins-de-semana na casa dele em Waterloo, perto de Bruxelas. Eu era apenas uma criança, mas ele acolheu-me como um amigo e partilhou comigo a paixão dele. Ensinou-me que os objectos têm alma e podem carregar um significado tão forte que podem marcar a sua vida de formas nunca esperadas. Ele pôs-me o bichinho da colecção. Anos mais tarde, em Paris, tropecei num Jean-Michel Basquiat enquanto procurava um apartamento. Estar perante um quadro de Basquiat pela primeira vez foi um momento incrível. Relembro este momento como se tivesse acontecido em câmara lenta. Nunca antes a arte me fez sentir desta forma. O quadro provocou sentimentos de familiaridade e confusão, mas, ainda assim, provocou-os de forma marcada e clara como cristal. Ele explora sentimentos de formas que nunca pensei serem possíveis – stress, força, emoção, identidade, medo, violência, sexo. Apercebi-me, naquele momento, de como as cores de uma tela poderiam expressar emoções humanas de forma tão precisa, enquanto as palavras pareciam tão limitadas, tão desajeitadas. Mais tarde, após muita investigação e negociação, acabei mesmo por adquiri-lo. Penso que me custou tanto quanto o resto da colecção. A Pharynx é uma peça muito especial para mim. Mudou o modo como olhava para a arte e como me relacionava com a arte, revelou-me o quão poderosa, intensa e ainda maravilhosa e mínima a arte contemporânea pode ser, ensinou-me que arte contemporânea africana deverá ser: expressiva, audaciosa, rítmica, sensual, universal.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLmNDoBcsOg-eedide4YDWYx0cctqdLtDck7a3IF9zgL4a7dpB5cYg5irKsT70VM8-ebFgXGOoYGc-0NHGr1DXgrxmyW5X7ruHVf-YEH1ItrCGzwX53DbNVMjf6vb9D6LH0hxGpLRUo78/s1600-h/artigo_2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLmNDoBcsOg-eedide4YDWYx0cctqdLtDck7a3IF9zgL4a7dpB5cYg5irKsT70VM8-ebFgXGOoYGc-0NHGr1DXgrxmyW5X7ruHVf-YEH1ItrCGzwX53DbNVMjf6vb9D6LH0hxGpLRUo78/s400/artigo_2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5233361326966316386" border="0" /></a><br /><b>Até há pouco tempo, as mais importantes colecções de arte contemporânea africana estavam na Europa: a colecção Jean Pigozzi, em França, e a colecção Hans Bogatzke, na Bélgica. Em 2003, adquiriu a colecção privada do falecido coleccionador alemão Hans Bogatzke, na Bélgica. Como é que isto aconteceu</b>?<br /><br />Começa com a minha amizade com o artista e curador angolano Fernando Alvim. Ele é um ser humano maravilhoso: muito generoso, ainda que exigente, extremamente produtivo, engenhoso e criativo. Ele tem uma habilidade fantástica para misturar arte com política, filosofia e identidade ao mesmo tempo. Ele apresentou-me a artistas em ascensão, bem como à colecção Bogatzke. Logo após o 11 de Setembro, recebi a terrível notícia da morte de Bogatzke. Imediatamente depois, o Alvim contactou-me e pediu-me para comprar a colecção. Era um pedido urgente com base no desejo deste de proteger a colecção como um todo e trazê-la para África, onde seria a primeira colecção desta importância disponível ao público africano. Pensei sobre isto; estava dez vezes acima do meu orçamento, mas apercebi-me da importância do pedido e decidi aceder ao mesmo. Comprei cerca de seiscentas peças de uma só vez e decidi incorporar 250 obras de que realmente gostei na colecção Sindika Dokolo. Decidi doar as restantes àquele que seria o futuro museu de arte contemporânea de Luanda. A partir de então, a colecção cresceu e tem, neste momento, cerca de mil peças.<br /><a href="http://www.jornaldeangola.com/artigo.php?ID=89962&Seccao=cultura"><span style="color: rgb(255, 0, 0);">Fonte:Jornal de Angola. Ler mais aqui.</span></a><br /></div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-32488887110932678582008-08-10T13:47:00.000+01:002008-08-10T13:48:53.046+01:00O PINTOR QUE TEIMOU NA BIENAL DE CERVEIRA<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:78%;"><a href="http://dn.sapo.pt/2008/08/09/dngente/o_pintor_teimou_bienal_cerveira.html"><span style="color: rgb(255, 0, 0);" class="arial_8_cinzaclaro"><b>PAULO JULIÃO, Viana do Castelo</b></span></a></span> </div><div style="margin: 10px auto; width: 262px; text-align: justify;"> <img src="http://dn.sapo.pt/2008/08/09/378811.jpg" /> </div><div style="text-align: justify;"> <!-- END: caixa_titulo --> <!-- START: caixa_texto --> </div><div class="arial_noticias_artigo" style="padding: 0pt 0pt 10px 10px; clear: left; text-align: justify;"><b>Arte na rua.</b> O pintor Jaime Isidoro criou em 1978 a Bienal de Arte de Cerveira. No conservador Alto Minho, foi o "choque com as mulheres nuas e comunistas". Trinta anos depois, Isidoro recorda os tempos de confrontação, em que o objectivo era levar a arte à rua. "Não queríamos saber de partidos, o que importava era a boa arte"<br /><br /><b>Mostra amadureceu com os escândalos</b><br /><br />"Arranje lá uma exposição de arte moderna para Vila Nova de Cerveira." O desafio, lançado pelo então presidente da câmara ao pintor Jaime Isidoro <i>(na foto)</i>, já lá vão 30 anos, está na origem daquela que muitos não hesitam em classificar como a mais importante bienal de arte portuguesa.<br /><br />Se Cerveira é hoje conhecida como a "vila das artes", em muito se deve à perseverança de quem lutou contra o povo, literalmente revoltado com o que via acontecer na pacata localidade minhota.<br /><br />Corria o ano de 1978 e o nu artístico, mais do que chocar, era moralmente proibido. "Fizemos coisas que para muitos foi um choque. Uma artista francesa, na sua <i>performance </i>surpresa, apareceu nua num jardim a comer flores. Um escândalo!", recordou Jaime Isidoro, à conversa com o DN. "Ou a Jacinta Candeias, que nesse mesmo ano mostrou os seios, com o resto do corpo coberto por um pano."<br /><br />Ainda nesta primeira edição, não faltaram as polémicas: "Numa das <i>performances</i>, a GNR entrou pelo pavilhão e acabou com tudo. Era um artista que representava S. Sebastião, mas que estava nu. As pessoas gritavam: 'É um homem nu' e não percebiam que aquilo era arte", conta, num tom de desconforto.<br /><br />Apesar das dificuldades para implementar a bienal, que surgiu num misto de encontro internacional de artistas, Jaime Isidoro teimou em fazer afronta ao quotidiano da terra, agarrando o desafio antes lançado pelo seu amigo, e autarca de Cerveira, Lemos Costa. "Estava sempre a dizer-lhe que os presidentes de câmara só pensavam em caminhos para as quintas dos amigos e que ia esperar para ver como é que ele agia. Acabou por me surpreender com o convite", recorda ainda o pintor, hoje com 84 anos.<br /><br />Logo na primeira edição, a bienal reuniu 400 obras de artistas nacionais e internacionais, num pavilhão gimnodesportivo, e logo se afirmou como a maior exposição a que se podia assistir fora dos grandes centros, como Porto ou Lisboa. Ainda hoje assim é. "Mas foi muito difícil, sobretudo para gerir as críticas locais. Para uns era uma festa de arte de comunistas, outros entendiam a bienal como um espaço de escândalos."<br /><br />A oposição era tal que durante muitos anos houve quem criticasse o "grupo de parasitas que vivia à custa da câmara". Depois de tamanhas críticas, a segunda edição só foi possível realizar com a imposição de algumas limitações, a começar logo pelo fim de encontros internacionais. "Mas foi tudo feito quase da mesma forma. Só não queríamos era saber de partidos, o que importava era a boa arte. E isso, com ou sem polémica, conseguimos", sustenta.<br /><br />Durante doze anos, Jaime Isidoro organizou a Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira. Volvidos 30 anos e mais de 500 mil visitantes, afirma que o conceito de levar a arte aos espaços mais recônditos ainda hoje se mantém válido. "Pretendia--se, e isso está correcto à vista de qualquer um, levar a arte à rua, em comunicação com a população. Mas claro que há muitos anos isso levou à confrontação. Hoje já não é assim." Até ao ano passado, a organização da bienal passou para as mãos de Henrique Silva, também ele ligado ao certame desde o início, e que assumiu um papel de amadurecimento do maior evento artístico do Minho.<br /><br />"O esforço e a dignidade que levaram esses criadores e artistas a manter vivo o espírito duma bienal como a de Cerveira não se deve só aos seus organizadores, meros peões, mas sobretudo à conivência dos que ainda sabem maravilhar-se perante a linguagem da cor e do desenho", afirma Henrique Silva.<br /><br />Actualmente radicado no Valadares, Vila Nova de Gaia, Jaime Isidoro continua ligado a Vila Nova de Cerveira, um pequeno concelho de nove mil habitantes, e às raízes de uma bienal que, mais do que ajudar a lançar, conseguiu consolidar. Quanto à pintura, não há dúvidas: continua a ser o seu gosto. "Vim agora de Cerveira, onde passei quatro meses no Atelier Livre, onde comia e pintava. É um local criado pela câmara e que responde àquela que era uma pretensão desde a primeira edição da bienal: ter uma Casa do Artista."<br />Fonte: <a style="color: rgb(255, 0, 0);" href="http://dn.sapo.pt/2008/08/09/dngente/o_pintor_teimou_bienal_cerveira.html">DN online</a><br /></div>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-889219913515292301.post-23734936216631023022008-08-10T13:39:00.001+01:002008-08-10T13:41:58.851+01:00A CRIATIVIDADE DA MULHER QUE TRANSFORMA LIXO EM ARTE<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_vlkwYOpB0yVGnarskLmYNvp8xVMYL_bHlB8Zj03CkbU7TseMJMHrFeQDm2qCqIYPGgsEStVEAAE-Txa_LC4mwCU48yja8FvCkhr8BjXXfhzy9xWA6QyTkElsQ-lbKiu_Gwa0B8h4HAM/s1600-h/medium_noticia_1218302895_6466.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_vlkwYOpB0yVGnarskLmYNvp8xVMYL_bHlB8Zj03CkbU7TseMJMHrFeQDm2qCqIYPGgsEStVEAAE-Txa_LC4mwCU48yja8FvCkhr8BjXXfhzy9xWA6QyTkElsQ-lbKiu_Gwa0B8h4HAM/s400/medium_noticia_1218302895_6466.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5232868383463364706" border="0" /></a><br /><p style="text-align: justify;">Fonte: <a href="http://www.expressodasilhas.cv/noticias/detail/id/5013/">Expresso das Ilhas</a><br /></p><p style="text-align: justify;">Ela faz do material desperdiçado e considerado lixo, utensílios de uso diário e produtos de decoração. Além de ajudar a preservar o ambiente, produz belos enfeites. É brasileira, mas vive entre nós há cerca de 3 anos. Aqui, além de exercer a profissão de educadora ambiental, trabalha, em parceria com o marido (cabo-verdiano) na transformação do lixo em verdadeiras obras de arte. Chama-se Malú Grossi.d<br />Malú Grossi considera a educação ambiental um processo de construção, que necessita do engajamento de todos. E é por isso que, desde que chegou a Cabo Verde, em 2005 se engajou nesta missão: fazer com que as pessoas tomem consciência da importância da reutilização do lixo. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> No início, confessa, não foi fácil, "porque as pessoas ainda não conheciam a técnica de reciclagem em Cabo Verde". Mas com o tempo, assegura, "as pessoas foram tomando consciência".<br /></p><p style="text-align: justify;">Ler mais aqui: <a href="http://www.expressodasilhas.cv/noticias/detail/id/5013/"><span style="color: rgb(255, 0, 0);">Expresso das ilhas</span></a><br /></p>José Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04292591644119113040noreply@blogger.com0