Feira ARCO de Madrid "vai falar português" este ano com o Brasil como país convidado
O Brasil vai estar em destaque na 27ª edição da ARCO – Feira de Arte Contemporânea de Madrid, em Fevereiro, com a presença de uma selecção dos cem artistas mais representativos do panorama brasileiro, anunciou hoje a organização do certame.
"Este ano a ARCO vai falar português", comentou Lourdes Fernández na apresentação da feira realizada em Cascais, na Ellipse Foundation, referindo-se à presença alargada da arte brasileira, representada por 32 galerias daquele país.
Em entrevista à Agência Lusa, a responsável explicou que a escolha do Brasil "resulta da estratégia de trabalho virada para a América Latina", que já em 2005 elegeu o México como país convidado de honra.
Montra internacional de arte contemporânea, a ARCO terá este ano, entre 13 e 18 de Fevereiro, 295 galerias de arte, entre elas 13 portuguesas.
Lourdes Fernández comentou à Lusa que o certame deste ano "será uma oportunidade para o público conhecer a arte contemporânea no Brasil, já que em Espanha são ainda poucos os artistas brasileiros conhecidos".
Destacou a participação de três artistas brasileiros na secção Performance, que será uma novidade na programação artística da feira, cuja organização decidiu este ano apostar nas galerias que apresentem obras ao vivo.
"A performance (actuação ao vivo) é uma forma de expressão artística que está a regressar e é muito habitual no Brasil, sobretudo relacionada com a música", salientou a directora da ARCO de Madrid.
As 32 galerias de arte brasileiras – uma selecção da responsabilidade dos comissários Moacir dos Anjos e Paulo Sérgio Duarte – vão ter um espaço no segundo andar do novo pavilhão 14, articulado em redor dos criadores.
Entre os artistas brasileiros mais conceituados, estarão presentes obras do fotógrafo Vik Muniz, do artista electrónico Eduardo Kac, Rosângela Rennó e Leonora de Barros, uma das primeiras vídeo-artistas do país.
Entre os jovens artistas, estarão representadas obras do fotógrafo Cao Guimarães, da vídeo-artista Mariana Manhães, do desenhador Fabiano Gonper e do pintor Rodrigo Andrade.
A maioria das galerias são provenientes de São Paulo e Rio de Janeiro, mas também de Porto Alegre, Salvador da Baía ou Belo Horizonte.
De São Paulo estarão, entre outras, a Galeria André Millan, com artistas como Leonora de Barros, Tunga, Paulo Pasta, Emmanuel Nassar; da Galeria Luísa Strina, os artistas Caetano de Almeida, Laura Belém, Alexandre da Cunha e Marcius Galan; e da Galeria Brito Cimino os artistas Caio Reisewitz, Regina Silveira, Waldemar Cordeiro e Delson Uchôa.
Do Rio de Janeiro, estarão presentes, entre outras, a Galeria Anna Maria Niemeyer, com trabalhos de Gastão Manoel Enrique, Victor Arruda e Katie van Scherpenberg; da Galeria Anita Schwartz, com os artistas multidisciplinares Carlos Zilio, Daniel Feingold e Suzana Queiroga; da Galeria Mercedes Viegas Arte Contemporânea, com Angelo Venosa e Eduardo Coimbra.
Fonte: Lusa
"Este ano a ARCO vai falar português", comentou Lourdes Fernández na apresentação da feira realizada em Cascais, na Ellipse Foundation, referindo-se à presença alargada da arte brasileira, representada por 32 galerias daquele país.
Em entrevista à Agência Lusa, a responsável explicou que a escolha do Brasil "resulta da estratégia de trabalho virada para a América Latina", que já em 2005 elegeu o México como país convidado de honra.
Montra internacional de arte contemporânea, a ARCO terá este ano, entre 13 e 18 de Fevereiro, 295 galerias de arte, entre elas 13 portuguesas.
Lourdes Fernández comentou à Lusa que o certame deste ano "será uma oportunidade para o público conhecer a arte contemporânea no Brasil, já que em Espanha são ainda poucos os artistas brasileiros conhecidos".
Destacou a participação de três artistas brasileiros na secção Performance, que será uma novidade na programação artística da feira, cuja organização decidiu este ano apostar nas galerias que apresentem obras ao vivo.
"A performance (actuação ao vivo) é uma forma de expressão artística que está a regressar e é muito habitual no Brasil, sobretudo relacionada com a música", salientou a directora da ARCO de Madrid.
As 32 galerias de arte brasileiras – uma selecção da responsabilidade dos comissários Moacir dos Anjos e Paulo Sérgio Duarte – vão ter um espaço no segundo andar do novo pavilhão 14, articulado em redor dos criadores.
Entre os artistas brasileiros mais conceituados, estarão presentes obras do fotógrafo Vik Muniz, do artista electrónico Eduardo Kac, Rosângela Rennó e Leonora de Barros, uma das primeiras vídeo-artistas do país.
Entre os jovens artistas, estarão representadas obras do fotógrafo Cao Guimarães, da vídeo-artista Mariana Manhães, do desenhador Fabiano Gonper e do pintor Rodrigo Andrade.
A maioria das galerias são provenientes de São Paulo e Rio de Janeiro, mas também de Porto Alegre, Salvador da Baía ou Belo Horizonte.
De São Paulo estarão, entre outras, a Galeria André Millan, com artistas como Leonora de Barros, Tunga, Paulo Pasta, Emmanuel Nassar; da Galeria Luísa Strina, os artistas Caetano de Almeida, Laura Belém, Alexandre da Cunha e Marcius Galan; e da Galeria Brito Cimino os artistas Caio Reisewitz, Regina Silveira, Waldemar Cordeiro e Delson Uchôa.
Do Rio de Janeiro, estarão presentes, entre outras, a Galeria Anna Maria Niemeyer, com trabalhos de Gastão Manoel Enrique, Victor Arruda e Katie van Scherpenberg; da Galeria Anita Schwartz, com os artistas multidisciplinares Carlos Zilio, Daniel Feingold e Suzana Queiroga; da Galeria Mercedes Viegas Arte Contemporânea, com Angelo Venosa e Eduardo Coimbra.
Fonte: Lusa
1 comentário:
Que tal sugerirem uma viagem organizada a custos controlados acessivel a estudantes de artes
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