terça-feira, 13 de maio de 2008

Leonel Moura


Leonel Mouraem S. Paulo, Kaliningrad e Moscovo
Obras de Arte Robótica apresentadas nas exposições
Bienal de Arte e Tecnologia, Emoção Art.ficial Itáu Cultural, S. PauloBrasil
Contemporary Art in the Post-Biological Age National Center for Contemporary ArtsKaliningrad branchRússia
Bienal de Arte ContemporâneaMoscovoRússia
Entretanto continua a exposiçãoMade in New YorkDesenhos do robot RAPnaGaleria LEONEL MOURA ARTe

Rua da Janelas Verdes, 76, Lisboa

Morreu o pintor americano Robert Rauschenberg


NOVA YORK (AFP) — O pintor americano Robert Rauschenberg, um dos principais representantes da Pop Art e um dos artistas maiores do século 20, morreu aos 82 anos na Flórida, informou à AFP Jennifer Joy, encarregada de relações públicas da galeria Pace Wildenstein de Nova York.
Rauschenberg morreu na noite de segunda-feira em Captiva Island, uma ilha da Flórida onde residia.
Nascido no Texas em 1925, Rauschenberg, batizado Milton Ernest Rauschenberg - mudou de nome na idade adulta -, alcançou a fama nos anos 50 e em 1964 tornou-se o primeiro americano a ganhar o grande prêmio da bienal de Veneza (Itália).
Várias de suas obras de arte contemporânea figuram no lote de vendas de quarta-feira da casa de leilões Sotheby's, entre elas, "Overdrive", uma tela colorida de 1963 com elementos do distrito financeiro de Nova York, avaliada entre 10 e 15 milhões de dólares antes de ser divulgada a notícia da morte do artista.
Estudou arte em Paris onde encontrou Susan Weil, uma jovem artista de Nova York com quem foi casado por pouco tempo e de quem teve um filho, Christopher.
No início dos anos 50 em Nova York, ele reagiu ao expressionismo abstrato de pintores como Willem de Kooning e criou uma série de monocromos, "White, Black and Red paintings".
Utilizando em suas obras todas as espécies de materiais - cordas, pedaços de tecido, objetos de consumo corrente - era considerado o artista que assegurou a transição entre o expressionismo abstrato e a pop art. Por sua vez, ele desejava escapar dos rótulos, seja de pop art ou de neodadaísmo.
Sua série "Combine Paintings", misturando escultura, fotografia e colagem, lhe valeu uma primeira exposição na galeria Léo Castelli em Nova York em 1958.
Em 1970, ele instalou definitivamente seu ateliê na Flórida; também possuía uma casa em Greenwich Village, Nova York.
Foi também escultor, coreógrafo, fotógrafo e compositor.

domingo, 11 de maio de 2008

Fotos que dominam a arte de contar estórias

Ana Gaspar
Numa altura em que o multimédia invade os modos de comunicar, as fotografias provam que ainda dominam a arte de contar estórias; muito para lá do momento em que as imagens foram captadas. Um exemplo disso é o trabalho vencedor da edição deste ano do World Press Photo (WPP), ganho por Tim Hetherington, que apesar de também recolher imagens com vídeo acabou por ser galardoado com o maior prémio de fotografia a nível mundial. Outro é o da foto de Augusto Brázio, de uma mãe com o filho acabado de nascer a serem assistidos por uma equipa do INEM, que venceu o Prémio Fotojornalismo Visão/Bes. As duas podem ser vistas a partir de hoje no Museu da Electricidade, em Lisboa.O fotógrafo inglês passou duas temporadas, uma delas de cinco meses, junto de um grupo de soldados norte-americanos situados numa das zonas de maior conflito no Afeganistão. A foto mostra o cansaço e o desespero de um deles e, nas palavras do fotógrafo, o seu próprio cansaço e desespero. Mas também a "exaustão de uma nação", segundo o presidente do júri Gary Knight. "O júri teve motivos específicos para esta selecção. Escolheram fotografias que não davam respostas simples, mas que suscitavam questões", explicou ontem Femke van der Valk, da Fundação WPP.Já Augusto Brázio passou meio ano a acompanhar as equipas de Emergência Médica. "A questão de ter tempo para trabalhar bem é um assunto cada vez mais importante na vida dos jornalistas, mas infelizmente cada vez mais difícil", disse Cláudia Lobo directora-adjunta da Visão.A exposição do WPP integra ainda a foto de Miguel Barreira, de um "bodyborder" no meio de uma onda de quatro metros. Esta é a segunda obra de um português a ser distinguida pelo WPP. A primeira tinha sido um retrato do general Spínola, de Eduardo Gageiro (1975). Os mais de 200 trabalhos premiados pelas duas iniciativas podem ser vistos até ao dia 8 de Junho. Estes incluem três fotografias de jornalistas do JN Bruno Simões Castanheira, que venceu na categoria de vida quotidiana do Prémio Visão/Bes; e duas menções honrosas, de Pedro Correia e Alfredo Cunha.