Fonte: Jornal de Notícias
AGOSTINHO SANTOS
Por ocasião dos 30 anos da abertura da primeira Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira, inaugura-se, hoje, uma mostra retrospectiva com obras dos artistas premiados durante as várias edições do certame.
As comemorações atingem o seu "ponto alto" com a abertura, no Fórum Cultural de Cerveira, de uma grande mostra com obras, entre outros, de Helena Almeida, Ângelo de Sousa, Pedro Cabrita Reis, José Rodrigues, Pedro Calapez, Artur Bual, Pascal Nordman e Zadock Bem-David.
Trata-se de uma exposição que engloba pintura, escultura, vídeo, fotografia, instalação, constituída por trabalhos que ao longo dos anos foram distinguidos.
Foi a 5 de Agosto de 1978 que, sob a direcção do pintor Jaime Isidoro, abriu a primeira edição da Bienal que contou com a participação de 143 artistas, nomeadamente Albuquerque Mendes, António Quadros, Cruzeiro Seixas, Eduardo Luís, Eduardo Viana, Fernando Lanhas, Henrique Silva, Manuel Cargaleiro, Nadir Afpnso, Paula Rego, Sara Afonso e Vieira da Silva. Nesta primeira edição, não foram atribuídos prémios, mas foram homenageados Sara Afonso e Almada Negreiros.
A segunda bienal realizou-se de 2 a 21 de Agosto de 1980, também dirigida por Jaime Isidoro, e integrou trabalhos de 296 artistas. Nas áreas da pintura, escultura e desenho foram premiados, respectivamente, Ângelo de Sousa, José Rodrigues e Mário Américo.
Em 1986 (V Bienal), Jaime Isidoro reparte a responsabilidade da organização com José Rodrigues e a mostra conta com 201 artistas, sendo homenageado Santa-Rita Pintor. Nesta edição, é criado um espaço dedicado aos primeiros artistas abstractos portugueses, Arlindo Rocha e Fernando Lanhas.
Na VIII Bienal, que teve lugar de 29 de Julho a 27 de Agosto de 1995, o pintor Henrique Silva assume a direcção, função que exerceu até 2007, passando agora a ser ocupada pelo pintor Augusto Canedo. Em 1995, o grande prémio foi conquistado por Gerardo Burmester. Ana Vidigal, Armanda Passos, Armando Alves, Augusto Canedo, Eduardo Nery, Mário Cesariny, Pedro Proença e Silvestre Pestana foram alguns dos artistas que integraram a exposição.
Domingues Alvarez foi o homenageado da IX Bienal (1997) para a qual concorreram 439 autores, tendo sido seleccionados 237 artistas. Os prémios foram distribuídos por Joana Rego (pintura), Nuno da Silva (escultura) e Umberto Castro (revelação).
O fundador da bienal, Jaime Isidoro, foi o artista homenageado na X edição que teve o escultor Carlos Barreira como o vencedor do grande prémio, enquanto Márcia Luças obteve o prémio revelação.
Na XI Bienal, o espanhol Xurxo Oro Claro conquistou o Grande Prémio e Luís de Melo (revelação). Foram a concurso 677 obras e seleccionadas 235, enquanto que Artur Bual foi o homenageado.
Em 2003, o tema da XII Bienal centrou-se em "O artista e a globalização" e estiveram 17 países representados. Silvestre Pestana obteve o grande prémio.
Eurico Gonçalves foi o distinguido com o maior galardão da XIII Bienal (2005) e António Bronze e António Cruz os homenageados.
Na mais recente bienal (XIV), cujo tema foi "As novas cruzadas", em 2007, o grego Zadok Ben-David obteve o grande prémio.
Por ocasião dos 30 anos da abertura da primeira Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira, inaugura-se, hoje, uma mostra retrospectiva com obras dos artistas premiados durante as várias edições do certame.
As comemorações atingem o seu "ponto alto" com a abertura, no Fórum Cultural de Cerveira, de uma grande mostra com obras, entre outros, de Helena Almeida, Ângelo de Sousa, Pedro Cabrita Reis, José Rodrigues, Pedro Calapez, Artur Bual, Pascal Nordman e Zadock Bem-David.
Trata-se de uma exposição que engloba pintura, escultura, vídeo, fotografia, instalação, constituída por trabalhos que ao longo dos anos foram distinguidos.
Foi a 5 de Agosto de 1978 que, sob a direcção do pintor Jaime Isidoro, abriu a primeira edição da Bienal que contou com a participação de 143 artistas, nomeadamente Albuquerque Mendes, António Quadros, Cruzeiro Seixas, Eduardo Luís, Eduardo Viana, Fernando Lanhas, Henrique Silva, Manuel Cargaleiro, Nadir Afpnso, Paula Rego, Sara Afonso e Vieira da Silva. Nesta primeira edição, não foram atribuídos prémios, mas foram homenageados Sara Afonso e Almada Negreiros.
A segunda bienal realizou-se de 2 a 21 de Agosto de 1980, também dirigida por Jaime Isidoro, e integrou trabalhos de 296 artistas. Nas áreas da pintura, escultura e desenho foram premiados, respectivamente, Ângelo de Sousa, José Rodrigues e Mário Américo.
Em 1986 (V Bienal), Jaime Isidoro reparte a responsabilidade da organização com José Rodrigues e a mostra conta com 201 artistas, sendo homenageado Santa-Rita Pintor. Nesta edição, é criado um espaço dedicado aos primeiros artistas abstractos portugueses, Arlindo Rocha e Fernando Lanhas.
Na VIII Bienal, que teve lugar de 29 de Julho a 27 de Agosto de 1995, o pintor Henrique Silva assume a direcção, função que exerceu até 2007, passando agora a ser ocupada pelo pintor Augusto Canedo. Em 1995, o grande prémio foi conquistado por Gerardo Burmester. Ana Vidigal, Armanda Passos, Armando Alves, Augusto Canedo, Eduardo Nery, Mário Cesariny, Pedro Proença e Silvestre Pestana foram alguns dos artistas que integraram a exposição.
Domingues Alvarez foi o homenageado da IX Bienal (1997) para a qual concorreram 439 autores, tendo sido seleccionados 237 artistas. Os prémios foram distribuídos por Joana Rego (pintura), Nuno da Silva (escultura) e Umberto Castro (revelação).
O fundador da bienal, Jaime Isidoro, foi o artista homenageado na X edição que teve o escultor Carlos Barreira como o vencedor do grande prémio, enquanto Márcia Luças obteve o prémio revelação.
Na XI Bienal, o espanhol Xurxo Oro Claro conquistou o Grande Prémio e Luís de Melo (revelação). Foram a concurso 677 obras e seleccionadas 235, enquanto que Artur Bual foi o homenageado.
Em 2003, o tema da XII Bienal centrou-se em "O artista e a globalização" e estiveram 17 países representados. Silvestre Pestana obteve o grande prémio.
Eurico Gonçalves foi o distinguido com o maior galardão da XIII Bienal (2005) e António Bronze e António Cruz os homenageados.
Na mais recente bienal (XIV), cujo tema foi "As novas cruzadas", em 2007, o grego Zadok Ben-David obteve o grande prémio.