Fonte Publico: 31.07.2008 - 09h16 Ana Rita Faria
O Magalhães, o primeiro computador portátil feito em Portugal, quer entrar nos lares de cerca de 500 mil crianças do ensino básico, mas a ambição dos seus fabricantes vai mais além. O objectivo do consórcio JP Sá Couto e Prológica, que, em parceria com a norte-americana Intel, vai produzir os primeiros portáteis nacionais a partir de uma fábrica em Matosinhos, é exportar a tecnologia e os equipamentos para o mundo.Actualmente, o consórcio está já em negociações com três continentes - África, Europa e América Latina, afirmou ontem Luís Cabrita, responsável da Prológica, à margem da apresentação do projecto Magalhães em Lisboa. Segundo Luís Cabrita, "o primeiro computador português é um projecto competitivo nos três continentes", o que vai permitir realizar a intenção do consórcio: "globalizar a marca Magalhães", que retirou o seu nome do navegador português Fernão Magalhães.O Magalhães vai começar a ser produzido num espaço que pertence à actual fábrica da JP Sá Couto, em Matosinhos, estando prevista a construção de uma nova unidade de fabrico na mesma zona, adiantou o responsável pela empresa, João Paulo Sá Couto.De acordo com o responsável da fabricante portuguesa, "a capacidade de produção actual da fábrica é de 40 mil unidades por mês" mas, com a nova unidade, "a capacidade aumentará mediante as encomendas".Em Setembro, vão começar já a sair os primeiros computadores portáteis portugueses da fábrica de Matosinhos directamente para as mãos de alunos entre os seis e os 11 anos. Segundo anunciou ontem o primeiro-ministro, José Sócrates, na apresentação do Magalhães, cerca de 500 mil computadores vão ser distribuídos aos alunos do primeiro ciclo ao longo do próximo ano lectivo.A iniciativa surge no âmbito do novo programa e.escolinhas, uma réplica do e.escolas, que vai abranger as crianças que frequentam o primeiro ciclo do ensino básico. Segundo José Sócrates, o computador Magalhães vai ser gratuito para os alunos que estejam inscritos no primeiro escalão da acção social escolar e custará 20 euros para as crianças no segundo escalão. Para os que não estão abrangidos nesse sistema, o preço do Magalhães é 50 euros.O custo de produção de cada um dos 500 mil computadores é, contudo, bastante superior - 180 euros. Isto faz com que o projecto de Matosinhos tenha um custo inicial de produção superior a 80 milhões de euros, explicou ontem José Sócrates aos jornalistas, à margem da apresentação.Segundo o primeiro-ministro, a diferença entre o custo de produção e o preço final do computador "Magalhães" será suportada pelo Estado e pelas entidades privadas envolvidas no projecto. José Sócrates adiantou ainda que a parte dos custos que vai caber ao Governo dependerá do número de pais que optar pelos contratos de ligações à internet disponibilizados pelos operadores de banda larga a apoiar o projecto - Portugal Telecom, Vodafone, Zon e Sonaecom.Segundo o primeiro-ministro, o computador vai ter, "numa fase inicial, em Setembro, 30 por cento de incorporação nacional, mas o objectivo é que, no final deste ano, esteja já nos 100 por cento, exceptuando o processador da Intel".Para além disso, o projecto Magalhães quer ir mais longe e estender-se para fora do país. "Queremos replicar o Magalhães e o programa e.escolinhas noutros países", afirmou José Sócrates. Segundo o primeiro-ministro, existem já "contactos com vários países, quer para vender o computador, quer o programa".
O Magalhães, o primeiro computador portátil feito em Portugal, quer entrar nos lares de cerca de 500 mil crianças do ensino básico, mas a ambição dos seus fabricantes vai mais além. O objectivo do consórcio JP Sá Couto e Prológica, que, em parceria com a norte-americana Intel, vai produzir os primeiros portáteis nacionais a partir de uma fábrica em Matosinhos, é exportar a tecnologia e os equipamentos para o mundo.Actualmente, o consórcio está já em negociações com três continentes - África, Europa e América Latina, afirmou ontem Luís Cabrita, responsável da Prológica, à margem da apresentação do projecto Magalhães em Lisboa. Segundo Luís Cabrita, "o primeiro computador português é um projecto competitivo nos três continentes", o que vai permitir realizar a intenção do consórcio: "globalizar a marca Magalhães", que retirou o seu nome do navegador português Fernão Magalhães.O Magalhães vai começar a ser produzido num espaço que pertence à actual fábrica da JP Sá Couto, em Matosinhos, estando prevista a construção de uma nova unidade de fabrico na mesma zona, adiantou o responsável pela empresa, João Paulo Sá Couto.De acordo com o responsável da fabricante portuguesa, "a capacidade de produção actual da fábrica é de 40 mil unidades por mês" mas, com a nova unidade, "a capacidade aumentará mediante as encomendas".Em Setembro, vão começar já a sair os primeiros computadores portáteis portugueses da fábrica de Matosinhos directamente para as mãos de alunos entre os seis e os 11 anos. Segundo anunciou ontem o primeiro-ministro, José Sócrates, na apresentação do Magalhães, cerca de 500 mil computadores vão ser distribuídos aos alunos do primeiro ciclo ao longo do próximo ano lectivo.A iniciativa surge no âmbito do novo programa e.escolinhas, uma réplica do e.escolas, que vai abranger as crianças que frequentam o primeiro ciclo do ensino básico. Segundo José Sócrates, o computador Magalhães vai ser gratuito para os alunos que estejam inscritos no primeiro escalão da acção social escolar e custará 20 euros para as crianças no segundo escalão. Para os que não estão abrangidos nesse sistema, o preço do Magalhães é 50 euros.O custo de produção de cada um dos 500 mil computadores é, contudo, bastante superior - 180 euros. Isto faz com que o projecto de Matosinhos tenha um custo inicial de produção superior a 80 milhões de euros, explicou ontem José Sócrates aos jornalistas, à margem da apresentação.Segundo o primeiro-ministro, a diferença entre o custo de produção e o preço final do computador "Magalhães" será suportada pelo Estado e pelas entidades privadas envolvidas no projecto. José Sócrates adiantou ainda que a parte dos custos que vai caber ao Governo dependerá do número de pais que optar pelos contratos de ligações à internet disponibilizados pelos operadores de banda larga a apoiar o projecto - Portugal Telecom, Vodafone, Zon e Sonaecom.Segundo o primeiro-ministro, o computador vai ter, "numa fase inicial, em Setembro, 30 por cento de incorporação nacional, mas o objectivo é que, no final deste ano, esteja já nos 100 por cento, exceptuando o processador da Intel".Para além disso, o projecto Magalhães quer ir mais longe e estender-se para fora do país. "Queremos replicar o Magalhães e o programa e.escolinhas noutros países", afirmou José Sócrates. Segundo o primeiro-ministro, existem já "contactos com vários países, quer para vender o computador, quer o programa".
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