quinta-feira, 22 de maio de 2008

Motivação e Aprendizagem



Pensa-se, pela importância enorme que o tema da motivação dos alunos adquire na prática docente, que um modelo criativo de ensino pode ser um excelente antídoto contra a passividade, o aborrecimento, a falta de iniciativa e a desmotivação institucionalizada que existem na escola.A criatividade, quando posta em prática nas suas múltiplas formas, contém, necessariamente, os mecanismos próprios da motivação autónoma, geradora, ela própria, de criatividade.Se os projectos operativos, propostos pelo professor, estimularem os interesses e as necessidades do aluno, a receptividade será, logo à partida, muito maior. O aluno considerará cada projecto como uma empresa pessoal, veículo das suas próprias ideias, possibilidade de concretização de alguns dos seus desejos ou expressão de muitos dos seus gostos.O dinamismo e a diversidade que integram a expressão criativa constituem, ao nível do pensamento, da acção e da decisão, dois dos mais fortes processos motivadores de qualquer actividade.


Dar uma aula é um problema de comunicação entre professor e alunos, não é simplesmente uma questão de falar, nem de falar bem.Mais do que uma simples mensagem intelectual, é um recado emocional.Correndo o risco de não haver aula, é necessário estabelecer a ligação “coração a coração”.Esta ligação emocional entre o professor e a turma faz-se exactamente através do primeiro momento, das primeiras palavras proferidas. É no contacto inicial que se capta e retém a boa vontade dos alunos e se cria a empatia. Não é por acaso que todas as técnicas de comunicação referem como essenciais os primeiros cinco minutos.Na primeira aula, o professor deve empenhar-se num jogo de sedução e, tal como a raposa de O Principezinho (de Saint-Exupéry), “cativar” deverá ser o seu objectivo. Depois, basta sedimentar os laços de afectividade que são insubstituíveis e não podem estar ausentes no ensino, seja qual for o nível etário dos alunos.Independentemente do assunto a abordar e em qualquer fase de aprendizagem, é preciso que em todos os momentos iniciais se defina o conteúdo de cada aula. Os alunos devem saber com exactidão, o que se espera deles. Desta forma, há que ter em consideração os aspectos individuais existentes no grupo/turma, evitando ser demasiado exigente ou demasiado benevolente.De um modo geral, e salvo raras excepções, surge um vasto leque de reacções perante a disciplina ou o assunto a tratar: cabe ao professor gizar as estratégias, de acordo com esta diversidade, promovendo trabalho de grupo ou individual e procurando o apoio escrito ou audiovisual. As tarefas a desempenhar, com maior ou menor autonomia, devem ser adaptadas ao grau de dificuldade manifestado.A motivação dos alunos para as actividades da aula depende de muitos factores, tais como a idade, sexo, aptidão intelectual, situação económica, social e familiar e traços individuais da personalidade.Analisando os tipos mais comuns, encontramos:• o aluno automotivado, que não precisa de estímulo. Gere a sua aprendizagem apoiado por um conjunto de factores culturais, com base na família e nos recursos que lhe são fornecidos extra-escola (actividades artísticas, visitas a museus e bibliotecas, acesso a bibliografia, etc.). Podemos inseri-lo num meio socioeconómico mais favorecido, muitas vezes enfastiado com a ignorância dos colegas). É um aluno que não aparece com frequência no sistema de ensino português (e nem sempre associado a um comportamento exemplar).• o aluno médio, que necessita continuamente do estímulo do professor para prosseguir. Não se mostra entusiasmado, nem tão pouco desmotivado, mas revela “altos e baixos” no aproveitamento. Menos raro que o anterior, não causa grandes problemas nem exige “altos voos” a quem ensina.Há ainda um terceiro grupo, dificílimo de motivar, que constitui um caso sério para os professores:• o aluno desmotivado. Muito frequente nas nossas escolas, é ele que transforma o acto de educar num constante desafio. Não se impressiona com as artes de magia através das quais lhe queremos transmitir a matéria. O que estimula os outros, provoca-lhe indiferença ou troça. Alheio a todo o tipo de actividades de classe, entretém-se a bocejar ou a desestabilizar. Neste último caso, estamos perante o provocador nato. Pertence, quasesempre, a classes sociais diametralmente opostas: média/alta ou de nível sócio-cultural muito baixo.As razões que levam estes jovens a ser insensíveis aos estímulos são diversas. No primeiro caso, porque estes não lhes dizem nada: ou já os conhecem, ou têm acesso a meios de informação mais sofisticados, ou têm solicitações sociais mais motivadoras.No segundo caso, porque não encontram qualquer tipo de relação entre os seus interesses e aspirações e o conteúdo das matérias que lhes são transmitidas. Nada do mundo exterior, nenhum episódio da sua experiência vivencial tem ligação com o que se passa na aula.Então, como motivá-los?O professor deverá, primeiramente, assegurar a empatia e despertar a curiosidade do aluno. Uma boa relação pedagógica professor/aluno é facilitadora da aprendizagem e resolve uma grande parte do problema. O aluno tem de aprender a gostar de aprender. O professor tem de saber incutir-lhe esse gosto.Só assim se poderá avançar, quer no campo afectivo, quer no domínio cognitivo para, depois, passar à fase seguinte: ensinar a estudar.É, no entanto, necessário ter em conta que há alunos que adquirem cedo esta capacidade ou habilidade, interiorizando métodos de trabalho e de estudo numa fase precoce, e outros que não sabem sequer gerir o seu espaço físico, cuidar da sua higiene, ou mesmo relacionar-se com os outros.O ambiente familiar poderá estar entre as várias razões na origem desta incapacidade.Neste contexto, motivar estes alunos para a escola passa por educá-los, em primeiro lugar, na sua vida diária. Princípios básicos de higiene pessoal, gestão do tempo, organização do material e empenho em actividades de lazer devem ser interiorizados, para de seguida, cativar os alunos para a aprendizagem e para a escola em geral.Daqui se conclui que, numa primeira fase, se ponha de parte a informação e se proceda, de imediato, a um programa de inserção dos alunos na escola. A inserção na escola dos alunos incluídos no terceiro grupo pode depender desta componente, estimulando-os a colaborar, numa base de igualdade, nas actividades em que já anteriormente os seus colegas participavam. Deste modo, fica eliminada a frustração que, quase sempre, conduz aos problemas disciplinares.A escola tem uma enorme responsabilidade na formação de futuros cidadãos. De acordo com Edgar Fauvre, “a educação tem o duplo poder de cultivar ou abafar a criatividade”(*).Para que a escola contribua para a libertação de todas as potencialidades da natureza humana, terá de respeitar alguns princípios:• “preservar a originalidade e a ingenuidade criadora de cada indivíduo, sem renunciar a inseri-lo na vida real;• transmitir-lhe a cultura, sem o sobrecarregar de modelos já feitos;• favorecer a sua realização, através das aptidões, vocações e expressão próprias, sem cultivar o egoísmo;• estar apaixonadamente atento à especificidade de cada pessoa, sem esquecer que a criação é, também, um facto colectivo.”(**)(*) Aprender a Ser, Edgar Fauvre, Ed. Livraria Bertrand.(**) Ibidem, pág. 233.Apresenta-se agora, como sugestão a aplicar, um bloco formado por um questionário destinado a ensinar o aluno a conhecer-se melhor e uma ficha para o estimular a “aprender a aprender”.Questionário para ensinar o aluno a conhecer-se melhorPara teres êxito na tua vida escolar, é preciso reflectires sobre o modo como funcionas. É esse o objectivo deste questionário. Quem sabe se, através dele, consegues detectar os problemas que afectam a tua aprendizagem? Então, mãos à obra!
Sim
Não
1. Quando quero fixar e compreender o que leio, não preciso de tirar apontamentos
2. Para fixar um assunto, tomo notas, procuro documentos de apoio e tiro dúvidas junto do(a) professor(a) e dos colegas.
3. Para fixar um assunto, preciso de o ler repetidamente em voz alta.
4. Consigo recordar-me facilmente daquilo que vejo (por exemplo, um programa de televisão, um filme, uma sessão de projecção de diapositivos numa aula, etc.).
5. Se me descrevem uma pessoa, uma cena, um objecto, tenho facilidade em imaginá-los.
6. Enquanto estudo, consigo desligar-me do resto e concentrar-me no assunto a aprender.
7. Sou capaz de organizar o material necessário (caderno diário, fichas, registo de consultas, textos).
8. Tenho facilidade em organizar o meu tempo disponível, de modo a poder intercalar momentos de estudo com momentos de descanso e recreio.
9. Organizo o material escolar necessário para o dia seguinte, não deixando atrasar trabalhos que devo apresentar.
10. Tento corrigir alguns "defeitos" que me são apontados pelos meus pais, professores e colegas.
11. Procuro superar as minhas dificuldades, recorrendo ao material que me é fornecido e consultando os professores e livros de apoio.
12. Não desanimo quando tenho dúvidas ou sinto que não consigo acompanhar a matéria; não hesito em pedir ajuda.

Agora que já preencheste o inquérito sobre o teu modo de enfrentar o trabalho, discute o resultado com a tua família. Vê bem aqueles pontos em que respondeste “não” e tenta modificar o teu procedimento. Está nas tuas mãos o êxito, não deixes fugir essa oportunidade!Aprender a AprenderPara aprender é preciso ter método no estudo: mais vale estudar pouco tempo e bem, do que muito tempo e mal.Saber distribuir o tempo é fundamental. Verás que há tempo para tudo:
tempo para te divertires;
tempo para estudares;
e tempo para sonhar (que também é preciso).


Lembra-te que “sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança”! (António Gedeão).


Outras regras fundamentais:
não receies o insucesso! Estuda, não só pelas notas, mas porque aprender é um desafio e uma aventura: viver em permanente descoberta é sinal de se estar bem vivo; parar é ficar-se pela mediocridade. As notas não devem, por si só, ser um estímulo.
organiza um horário de trabalho em que contemples não só as horas de estudo, mas também as de lazer. Arranja um poster (podes fazer colagens com os teus grupos musicais preferidos) e aceita esse horário como se estivesses a trabalhar numa empresa.
se encontrares uma dificuldade, não desanimes; avança para a matéria seguinte e mais tarde volta ao princípio. Por vezes, o que se segue explica melhor aquilo que ficou para trás.
antes de te sentares a estudar, reúne o material de que precisares: lápis, canetas, régua, dicionário, cadernos; esta regra simples permite que te concentres melhor nas tarefas a realizar.
aprende a fazer esquemas, desenhos, esboços do assunto: resume à margem as partes fundamentais, salientando o que te interessa.
verifica se a tua dificuldade é devida à falta de algum conhecimento que sirva de base àquilo que estás a aprender de novo. Neste caso, estuda (ou revê) esses conhecimentos e só depois de bem dominados volta ao início da questão.
divide bem o tempo entre o estudo e as diversões (desporto, computador, música, etc.). Não precisas de renunciar a estas actividades para ser bom estudante, mas não te deves dedicar exclusivamente a elas, quando não obtiveres o êxito que esperas na tua vida escolar.
tenta ter sempre a matéria em dia; para isso, basta chegar a casa e reler o que foi feito, fazer os trabalhos e consultas aconselhadas e …nada mais!
relaciona aquilo que estás a aprender de novo com o que já aprendeste anteriormente, constituindo uma cadeia de conhecimentos. Por isso, não deves estudar apenas memorizando (sabendo as coisas de cor).
consulta o dicionário se encontrares numa frase uma ou mais palavras que te impeçam a compreensão do todo.
procura resolver os testes de avaliação da aprendizagem, sempre que os houver no teu manual de estudo. Assim, terás oportunidade de controlar o teu estudo.


A missão do professor neste campo controverso é difícil e consistirá, sobretudo, em identificar e despertar, por meio de processos didácticos e pedagógicos adequados à evolução das crianças e dos jovens, as necessidades, os interesses e, consequentemente, as motivações que existem dentro de cada aluno.As experiências dos alunos e a aceitação pelo professor dos projectos que exprimem as suas necessidades conduzem à negociação ou ao “contrato”, em que ambas as partes estarão comprometidas. Ao professor compete orientar as actividades, gizar estratégias, fornecer documentação de apoio, enfim, planear o trabalho a executar. Através deste contrato fica definido o papel do aluno e do professor e há um comprometimento de ambas as partes no plano a efectivar ao longo do ano.A aprendizagem proceder-se-á de acordo com um projecto bem definido, embora respeitando os conteúdos programáticos.Motivar o aluno requer sempre, por parte do professor, uma planificação cuidada de todas as actividades a desenvolver, para evitar “tempos mortos” e falta de ritmo entre as várias sequências de cada momento da aula.Estas capacidades, próprias do indivíduo, abrangem todos os campos de actividade: é no despertar dos gostos, das paixões, das emoções e da sensibilidade que a missão do professor se completa, que as disciplinas curriculares se interligam, que os saberes se aliam.Tudo é importante no desenvolvimento integral do aluno, não existindo fronteiras entre as várias matérias do currículo.Assim, o saber não deve ser compartimentado, mas deve, sobretudo, ser um conjunto de conhecimentos que irá formar e integrar socialmente cada indivíduo, tornando-o apto, ao sair da Escola, quer para ingressar na vida activa, quer para progredir nos estudos.Não são apenas as disciplinas curriculares que podem fornecer ao aluno o feedback de que vai precisar para atingir aqueles objectivos; as actividades de complemento curricular, quando bem estruturadas, com horários compatíveis com os dos alunos e com meios e materiais adequados, contribuem para a aquisição de técnicas que possibilitam uma melhor inserção social presente ou futura.


Constituem objectivos fundamentais das actividades extracurriculares:
fornecer ao aluno conhecimentos que as disciplinas curriculares não lhe proporcionam;
criar no aluno o gosto de estar na escola, através da execução de tarefas que ele próprio pode escolher (daí a necessidade de auscultar as preferências dos alunos no acto da matrícula);
favorecer a socialização do aluno, através da articulação com as várias áreas curriculares e, preferencialmente, com a comunidade;
criar no aluno a consciência e o sentido de cidadania europeia, por um lado, e ajudar a construir e a consolidar a sua identidade cultural nacional, por outro lado;
promover ajuda e assistência aos alunos que manifestem um ritmo mais lento de aprendizagem (salas de estudo devidamente organizadas);
educar pelo trabalho;
despertar vocações artísticas e técnicas.A escola deve constituir um espaço aberto à mudança, para que se possa concretizar um ensino de qualidade. Neste âmbito, é da máxima importância a colaboração com o meio local, a autarquia, a comunidade, a família, com escritores, jornalistas e outros intervenientes que assegurem, de algum modo, uma intervenção a nível cultural. Para se poder educar para a vida, é essencial que a mentalidade, não só dos professores, mas dos cidadãos em geral, se vá modificando. São várias as actividades educativas que se podem realizar fora da sala de aula:BibliotecaCentro privilegiado para a extensão dos conhecimentos adquiridos nas aulas, deve transformar-se em Centro de Recursos, que, incluindo a biblioteca, integrará também uma mediateca e, se possível, uma ludoteca, um clube de informática e um clube de línguas.Departamento de Comunicação e ImagemFunções:
Promover a imagem da escola através de meios adequados.
Assegurar a informação dentro e fora da escola (clube de rádio, jornal, envio de textos informativos aos meios de comunicação social, etc.).
Propor a comemoração de datas importantes, dinamizando actividades concebidas para o efeito.
Promover campanhas na escola (civismo, limpeza, educação e direitos do consumidor, hábitos de higiene, regras para uma boa alimentação, regras de comportamento à mesa, etc.).
Afixar cartazes ilustrando atitudes a observar na escola.
Criar e organizar o “Dia do Aluno” e o “Dia de Professor”.
Conceber e executar cartões de Boas-Festas e convites para os acontecimentos mais relevantes da escola.
Organizar a festa dos finalistas, em colaboração com a Associação de Alunos/Estudantes.Centro de Estudos e Formação de AlunosPode ser criado um Centro de Estudos temático, aproveitando comemorações, actividades de ordem cultural, efemérides várias, de acordo com as preferências dos alunos. A possibilidade de participação de pessoas exteriores à escola é um meio de fomentar a relação Escola/Comunidade. As reuniões poderão ser alargadas a outras instituições da zona.Pode ser ainda da responsabilidade destes centros a organização de cursos de formação nas áreas da saúde, segurança, planeamento familiar, União Europeia e outros.Compete também a estes centros a divulgação das acções através de pequenas brochuras ou publicações.Jogos FloraisAbertos a alunos, professores, auxiliares de acção educativa e encarregados de educação, com o patrocínio de autarquias e entidades comerciais, e realizados em Maio, são exposições de obras literárias/artísticas.Visitas e ExcursõesDão um cunho de autenticidade às actividades escolares, relacionam a escola com a realidade física, social e cultural e aproximam alunos e professores. Além disso, fornecem uma extensão aos conhecimentos teóricos, treinando os alunos na recolha de dados e sua análise. Deve proceder-se a uma planificação e a uma calendarização prévias das visitas, com a organização de roteiros e relatórios finais.


Teatro (Clube ou Oficina) Contribui para:
educar a sensibilidade artística;
reduzir o insucesso;
combater a timidez;
melhorar a dicção e a leitura;
proporcionar a extensão das matérias curriculares.


Atelier de Moda
confecção de adereços de apoio ao atelier de teatro;
criação de modelos por alunos “estilistas”;
passagens de modelos no final do ano.


Clube de Rádio


Transmissão de mensagens entre os alunos e dos órgãos directivos para a escola, audição de músicas preferidas pelos jovens, concursos, poesia, teatro radiofónico, felicitação a aniversariantes, etc.


Atelier Gráfico/de Fotografia


Apoio a todas as actividades, com exposição de trabalhos.


Oficinas Escolares


Oficinas de carpintaria, de pequena mecânica, de electricidade, de restauro, de encadernação, etc. Os alunos participariam nestas actividades, consertando o material deteriorado e criando novos produtos.Estas oficinas teriam por objectivo:
“desenvolver habilidades;
ensinar a utilizar as mãos e a inteligência;
dar um sentido prático às actividades escolares;
dar oportunidade de expressão ao aluno”.


(*)Oficina de Poesia e Arte de DizerGarden-Party — Clube de Jardinagem e Festas ao Ar Livre


Centro de InformáticaClube de Xadrez


Centro Musical• tunas escolares;• danças de salão/dança jazz;• banda rock.


Em resumo e de acordo com o papel que se atribuiu ao docente motivador de aprendizagens, compete-lhe:
Tratar as necessidades e os interesses de cada aluno como uma unidade e planear as actividades e incentivos de acordo com isso.
Estabelecer objectivos claros, nos quais o aluno toma uma parte activa.
Ajudar o aluno a adquirir uma sensação de êxito e de confiança, mediante:- um real conhecimento dos seus professores;- um elogio pelo trabalho realizado;- a descoberta de domínios especiais de habilidade e a permissão para os desenvolver e expor na aula.
Propor exercícios e matérias relacionadas com a vida real, de modo a que os alunos reconheçam a utilidade prática do seu trabalho.
Evitar tornar a escola desagradável com tarefas sem significado.
Descobrir ou criar uma ponte permanente entre a experiência viva dos alunos e o conteúdo de qualquer objecto de estudo.


(*) Introdução à Didáctica Geral, de Imídeo Nerici, Ed. Fundo de Cultura.S. Balancho, M.ª José; M. Coelho, Filomena, Motivar os Alunos Texto Editora, 1996. (Adaptado)

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